Os três filhos e o sobrinho da vítima passaram por uma equipe de psicólogos da DP-RJ nesta terçaReprodução
Os três filhos e o sobrinho da vítima também passaram por uma equipe de psicólogos da instituição. O trabalho contou com o acompanhamento de Mariana Rodrigues e Leonardo Guedes, procuradores da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio (OAB-RJ), que atua em parceria com a Defensoria no caso.
O filho de Letícia, ao se manifestar em nome da família, destacou a importância de haver justiça no caso, "Quero agradecer a ajuda e o apoio. Minha mãe era uma mulher incrível, que ajudou muitas pessoas. Minha mãe era inocente e uma grande mulher de Deus", disse Marcos Sales.
O ouvidor, Guilherme Pimentel, destacou que a instituição está à disposição de toda a comunidade prejudicada com a operação no Complexo do Alemão. De acordo com Guilherme, a Defensoria Pública esteve atuando com as comissões de direitos humanos da Alerj e OAB-RJ no dia da operação.
Segundo a filha de Letícia, Jennifer Sales, a mãe teria ido para o Complexo, onde as filhas viviam, para ajudar a organizar uma festa na igreja em que frequentavam. "O sentimento neste momento para mim, é só de dor, revolta e injustiça. Pelo que fizeram com a minha mãe. Uma mulher de 50 anos ser covardemente alvejada, sem representar nenhum perigo para ninguém. Ela não fez nada. Estava na porta de casa", comentou.
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