terreno onde fica o Museu do Trem é ao lado do estádio Nilton Santos, o EngenhãoDivulgação

Rio - Agentes da Polícia Federal buscam desde a última terça-feira (6) os autores do furto de 16 sinos de bronze que faziam parte do acervo do Museu do Trem, no Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio. Fechado para visitação do público desde 2007, o fica ao lado do estádio Nilton Santos, o Engenhão, o espaço não tinha sinais de arrombamento.

De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o museu não apresentou nenhum sinal de portas ou cadeados arrombados, mas imagens de câmeras de circuito interno registraram o crime e foram enviadas à PF, que deve prosseguir com as investigações.

O local tem uma equipe com três vigilantes armados, que atuam 24 horas na segurança do local. Além disso, há concertinas clipadas instaladas em todos os muros que rodeiam o espaço.
Acervo

Fechado ao público desde 2007, o museu tem em seu prédio e acervo, uma das maiores referências da memória ferroviária do país. São mais de mil itens, em lista que abrange equipamentos ferroviários, utensílios, mobiliário e até locomotivas como a Baronesa, construída na Inglaterra, movida a vapor e a primeira a trafegar na estrada de ferro de Petrópolis. O espaço foi tombado pelo Iphan em 2011.