Tentativa de assalto a ônibus termina com assaltante morto, em frente a UERJ, nesta sexta (12).Marcos Porto/Agencia O Dia
Rio- Um policial militar de folga matou um suspeito após reagir a uma tentativa de assalto a um ônibus da linha 383 na Rua São Francisco Xavier, em frente a Universidade do Estado do Rio (Uerj), no Maracanã, na Zona Norte, na manhã desta sexta-feira (12).
O ônibus fazia o trajeto Praça da República, Centro, até Realengo, na Zona Oeste. De acordo com a Polícia Militar, agentes do 6° BPM (Tijuca) foram até o local onde já encontraram o acusado sem vida. Com ele foi apreendido um simulacro de pistola. Ainda segundo a PM, um outro suspeito participou da ação, mas conseguiu fugir. O policial de folga não ficou ferido.
Segundo a Rio Ônibus, responsável pela empresa Transportes Barra, da linha 383, o suspeito já havia descido do veículo quando foi atingido. O motorista e os passageiros não foram feridos.
A área onde ocorreu o caso precisou ser isolada pela Polícia Militar. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal do Centro (IML) no fim da manhã desta quinta (11). De acordo com a Polícia Civil, o caso está a cargo da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) que realiza a perícia no local.
Rotina de violência
Moradores e alunos da Uerj reclamam da violência e falta de policiamento na região. A servidora pública, Thayana Ussalem, 39 anos, que morou na localidade por 5 anos conta que precisou se mudar devido a insegurança.
"Eu me mudei para a Rua 28 de setembro por questões de segurança e movimento. A Rua São Francisco Xavier sempre foi uma rua meio movimentada durante o dia, mas chega 21h e 22h fica muito deserta, não sei se é por causa do acesso a Comunidade da Mangueira ou porque tem muitos usuários de drogas passeando pra lá e pra cá. Quando tem assalto parece que ali é rota de fuga, então a insegurança foi um dos motivos de eu ter saído. Em 2020, com a pandemia e a Uerj fechada foi pior ainda porque não tinha movimento nenhum", disse.
"Eu me mudei para a Rua 28 de setembro por questões de segurança e movimento. A Rua São Francisco Xavier sempre foi uma rua meio movimentada durante o dia, mas chega 21h e 22h fica muito deserta, não sei se é por causa do acesso a Comunidade da Mangueira ou porque tem muitos usuários de drogas passeando pra lá e pra cá. Quando tem assalto parece que ali é rota de fuga, então a insegurança foi um dos motivos de eu ter saído. Em 2020, com a pandemia e a Uerj fechada foi pior ainda porque não tinha movimento nenhum", disse.
Thayana disse ainda que da vila onde morava costumava ouvir tiros, pessoas correndo e gritando sobre assaltos.
Uma aluna da universidade, Ana Angélica Oliveira, 33 anos, que passava pelo local enquanto o corpo do suspeito ainda estava caído no chão comentou está assustada com a situação.
"Nunca tinha presenciado isso. Aqui na frente da Uerj não vemos esse tipo de cena, embora tenha violência. Aqui tem muitos usuários de drogas próximos a descida do Maracanã, nós sentimos insegurança com isso. Policiamento aqui eu vejo só perto do metrô ou quando tem jogo", disse.
Nas redes sociais, uma aluna comentou que na noite anterior houve um assalto perto do local onde o suspeito foi atingido. "Lembrando que ontem às 21h e pouca teve assalto no ponto em frente ao portão 5", disse.
De acordo com a Polícia Militar, , o 6 ° BPM (Tijuca) realiza patrulhamento ostensivo e está empregando todo o seu efetivo e reforço através de policiais escalados pelo Regime Adicional de Serviço (RAS) na sua área de atuação. De acordo com o Comando do Batalhão, a região conta com o esquema de patrulhamento do Programa Bairro Seguro, que atua no trecho entre as regiões do Maracanã e Praça da Bandeira. Além disso, a UERJ integra a área que é atendida pelo operação Percurso Seguro.
Em nota, a PM disse ainda que a unidade vem trabalhando constantemente para reduzir os índices de roubos e furtos não só no entorno da universidade como em toda a grande Tijuca.
A população pode realizar denúncias - o telefone do Disque-Denúncia é (21) 2253-1177 - ou, para casos urgentes, acionar a Polícia Militar pela Central 190. Os registros em delegacias da Polícia Civil também são essenciais, pois contribuem para a revisão da mancha criminal.
Em nota, a PM disse ainda que a unidade vem trabalhando constantemente para reduzir os índices de roubos e furtos não só no entorno da universidade como em toda a grande Tijuca.
A população pode realizar denúncias - o telefone do Disque-Denúncia é (21) 2253-1177 - ou, para casos urgentes, acionar a Polícia Militar pela Central 190. Os registros em delegacias da Polícia Civil também são essenciais, pois contribuem para a revisão da mancha criminal.
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