Varíola de macacosReprodução

Rio - A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que, até esta sexta-feira (12), foram confirmados 314 casos de varíola dos macacos (monkeypox) no Rio de Janeiro. Além disso, 22 pacientes são tratados como prováveis. Outros 429 seguem como suspeitos, e 232 foram descartados.
A Região Metropolitana I tem 263 desses casos confirmados. Também foram registrados 32 na Região Metropolitana II, três na Região Serrana, dois no Médio Paraíba, dois no Norte Fluminense, dois na Baixada Litorânea, um no Noroeste do Estado do Rio e nove não informados.
Do total de pacientes infectados pela doença, 294 são homens, o que corresponde a 93%. Além disso, 71% tem entre 30 e 39 anos. São 226 casos nessa faixa etária.
A SES ressalta que, embora a doença tenha sido identificada pela primeira vez em macacos, o surto atual não tem relação com esses animais.
A doença
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo, íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Esse contato pode ser, por exemplo, um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou com secreções e mucos da pessoa infectada.
Os principais sintomas são: lesões de pele, febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Em geral, entre um a três dias após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas desaparecem em poucas semanas na maioria dos casos. No entanto, é possível a ocorrência de casos graves e óbitos. Até o momento, uma morte foi registrada no Brasil.
Diferença entre casos suspeitos e prováveis
Casos suspeitos: o pacientes, de qualquer idade, apresenta início de lesão em mucosas e/ou erupção na pele aguda semelhante a da varíola dos macacos, em qualquer parte do corpo. Também pode apresentar inchaço nos órgão genitais, podendo estar associada a outros sinais e sintomas.
Casos prováveis: o paciente apresenta um ou mais dos critérios listados como exposição próxima e prolongada sem proteção respiratória ou contato físico direto com pessoas desconhecidas nos 21 dias anteriores ao início dos sinais; contato com materiais contaminados de um caso provável ou confirmado de varíola dos macacos; trabalhadores da saúde sem uso adequado de equipamentos de proteção individual e que tiveram contato com caso provável ou confirmado.