Rio - 27/08/2020 - O Advogado de Monique, mãe do menino Henry Borel chega na Penitenciária Instituto Penal Santo Expedito para a soltura dela. Mas sem previsão de ocorrer. Pedro Ivo/Agência O Dia
Por causa desta determinação, Monique pode ser solta a qualquer momento. Para o pai do menino, a decisão de libertar Monique foi arbitrária e monocrática.
O engenheiro ainda pontuou que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), entendeu que a professora deveria permanecer na cadeia. "Agora, através da minha assessoria de acusação, estou buscando que o Ministério Público de Terceira Instância se posicione junto ao STJ para reverter esta situação", explicou. Fabio Vieira, promotor responsável pelo caso na primeira e segunda instância também afirmou em entrevista ao O Dia que Monique deveria permanecer presa: “ A minha visão é de que ela deve permanecer presa porque é acusada de coagir testemunhas e pelo impacto de um crime desta gravidade na ordem geral da sociedade” afirmou ele.
Monique foi denunciada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) de ser coautora do assassinato de Henry por permitir que Dr. Jairinho agredisse a criança. No laudo pericial aparecem vinte e três lesões, além da indicação de que Henry morreu em decorrência de hemorragia interna e laceração no fígado causadas por ação contundente.
Atualmente, Jairinho cumpre prisão preventiva na Cadeia Pública Pedrolino Oliveira, no Complexo Penitenciário de Gericinó. Ele é indiciado por homicídio triplamente qualificado. Por causa do crime, em 30/06/2021, a Câmara dos Vereadores determinou a cassação do mandato do político.
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