Lívia da Silva Moura usava o fato de ser irmã do ex-jogador Léo Moura para aplicar o golpe Divulgação

Rio - O Portal dos Procurados divulgou, nesta terça-feira (6), um cartaz que pede informações para ajudar a 16ª DP (Barra da Tijuca) a localizar Lívia da Silva Moura, de 33 anos. A irmã do ex-jogador do Flamengo, Léo Moura, teve a prisão decretada por aplicar golpes na venda de ingressos do Rock in Rio, por meio de um site falso. A mulher é considerada foragida, porque contra ela há um mandado de prisão preventiva expedido pelo Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos pelo crime de quebra de sigilo financeiro.

Nesta segunda-feira (5), uma ação da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio (MPRJ) esteve na casa da suspeita, na Freguesia, Zona Oeste do Rio, mas ela não foi encontrada. Os agentes chegaram a cumprir um mandado de busca e apreensão no local, onde foram encontrados ingressos verdadeiros e falsos para o festival. As investigações suspeitam que o golpe aplicado por Lívia possa ter chegado a R$ 500 mil, já que apenas uma das vítimas fez uma transferência via Pix de mais de R$ 20 mil reais.

A mulher usava um site falso, utilizando o endereço eletrônico "rockinriobrasil", com grafia próxima ao site real, para aplicar os golpes, colocando ingressos com valores mais baratos. A suspeita já tem outras passagens por estelionato. Ainda de acordo com as investigações, ela usava o fato de ser irmã do ex-jogador para aplicar o golpe e vender ingressos falsos. Na noite de ontem, Léo Moura se pronunciou através de seu perfil no Instagram e disse que não compactua com as atitudes de Lívia.
Por meio de nota, a organização do Rock in Rio afirmou que a acusada não faz parte do quadro de funcionários do festival. "Lívia da Silva Moura não faz parte da produção do evento e tão pouco tem qualquer relação com o mesmo. Não há registros de credencial emitida em seu nome e a mesma não estava trabalhando em evento teste e não faz parte da operação do festival. Assim como em todas as edições, o Rock in Rio reforça que não se responsabiliza por ingressos comprados fora dos canais oficiais de venda".
O Disque Denúncia recebe informações pelo Zap do Portal dos Procurados, pelo número (21) 98849-6099; pelos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, além do App Disque Denúncia RJ e também pelo inbox do Facebook e Twitter dos Portal dos Procurados. O anonimato é garantido.