Segundo familiares, os dois viviam um relacionamento conturbado e ele já a agrediu outras vezesRedes sociais
"A gente está mal, pois ela era tão nova. Estamos muito tristes. Queremos Justiça por ela, a gente espera que ele fique anos preso e que pague por tudo que fez", desabafou Rayane.
Na ocasião do crime, Douglas levou a vítima até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Belford Roxo, alegando que a mulher havia tentado suicídio com remédios. Mas, de acordo com Rayane, os médicos desconfiaram da versão, já que Ana Carikuba tinha diversas marcas de enforcamento.
O casal estava junto há dois anos e tiveram uma menina de oito meses. Além da bebê, Ana Carolina deixou mais dois filhos pequenos, de outro casamento.
"Ela passava por tortura há dois anos, ele batia nela e nos filhos dela todo dia. Ela não denunciou porque ele ameaçava a família dela, falava que ia matar todo mundo", relatou. Ela também declarou que a vítima tentou fugir de casa com os filhos diversas vezes, mas seu companheiro sempre a encontrava e fazia ameaças.
Em um relato no Facebook, um dos amigos da mulher afirmou ter entrado em contato com o suspeito em um aplicativo de mensagens, antes da conta ser desativada. Na conversa, Douglas afirma não ter feito mal à Ana Carolina e reafirma que ela teria cometido suicídio. Ele ainda diz que um dos filhos da mulher ouviu a suposta briga.
"Brigamos ontem, quando eu fui trabalhar, ela falou que preferia morrer do que viver comigo. Eu cheguei e ela estava assim. O Leonan viu tudo. Eu cheguei do trabalho, ela falou para ele que queria morrer. Posso sim ter sido o culpado mas eu não a matei não, pelo amor de Deus", disse Douglas.
O enterro de Ana Carolina aconteceu neste domingo (11), no Cemitério Solidão, em Belford Roxo, Baixada Fluminense. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
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