Equipes do 27º BPM desmobilizaram uma estrutura utilizada para monitoramento de ações policiais Divulgação/Polícia Militar

Rio - Uma operação da Polícia Militar deixou três suspeitos mortos e outros três feridos, na manhã desta terça-feira (13), na Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio, onde o 14º BPM (Bangu) atua para coibir roubos de carga e veículos, além de retirar barricadas. Veículos blindados circulam pela comunidade e um helicóptero sobrevoa a região.
Durante a ação, as equipes foram atacadas a tiros e houve confronto. Após o tiroteio, cinco criminosos foram encontrados baleados e socorridos para o Hospital Municipal Albert Schwetizer. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS), três deles deram entrada na unidade já sem vida. O estado de saúde dos outros dois é estável. Com eles, foram apreendidos cinco pistolas, um rádio comunicador e grande quantidade de drogas. 
Um suspeito também foi preso com uma pistola. Devido à troca de tiros, as ruas da região ficaram vazias. Após o confronto, os PMs foram informados de que um homem baleado, vindo da Vila Kennedy, deu entrada no Hospital Federal de Bonsucesso. Contra ele, os policiais constataram que havia um mandado de prisão em aberto. O suspeito está internado sob custódia no Centro de Terapia Intensiva (CTI) da unidade de saúde. 
Desde o início da manhã desta terça-feira, a PM realiza operações em diversas comunidades da cidade do Rio. Nas favelas do Aço, Três Pontes, Antares e Rola, em Santa Cruz, na Zona Oeste, atuam equipes do 27º BPM (Santa Cruz), para coibir ações de grupos criminosos. Um homem que havia fugido do sistema prisional foi preso. A ocorrência foi encaminhada para a 36 DPª (Santa Cruz). As equipes também desmobilizaram uma estrutura utilizada para monitoramento de ações policiais. 
Nos morros do São Carlos e da Mineira, e nas favelas do Querosene e Zinco, que ficam nos bairros do Estácio e Catumbi, na região Central, a ação é feita pelo 4º BPM (São Cristóvão), com o objetivo de coibir roubos e recuperar cargas e veículos, apreender armas, desobstruir vias e localizar possíveis pontos de desmanche.
Na Comunidade de São Carlos, policiais foram atacados a tiros e houve confronto. Dois suspeitos foram atingidos e levados para o Hospital Municipal Souza Aguiar. Um fuzil M16 e uma pistola foram apreendidos com eles. As investigações estão em andamento.
Na favela do Jordão, na Taquara, também na Zona Oeste, a ação do 18º BPM (Jacarepaguá), ainda não registrou presos ou apreensões. Na favela da Mundial, em Honório Gurgel, na Zona Norte, a operação é feita por militares do 9º BPM (Honório Gurgel), com objetivo de coibir os roubos de carga e veículos, além de prender criminosos. Até o momento, não há confirmação de prisão ou apreensão. 
Segundo a Secretaria Municipal de Educação do Rio (SME), nove unidades escolares na Vila Kennedy e outras seis unidades na região do Morro do São Carlos atendem remotamente para garantir a segurança de alunos e funcionários, por conta das operações. A pasta ressaltou que sempre que há uma situação de risco, o protocolo de acesso mais seguro é acionado.
A SMS também informou que, devido às ações, a Clínica da Família Wilson Mello Santos, na Vila Kennedy, interrompeu o funcionamento nesta terça-feira. Os profissionais e o atendimento foram direcionados ao Centro Municipal de Saúde Waldyr Franco, em Bangu. Já as Clínicas da Família Sérgio Vieira de Mello e a Medalhista Olímpico Ricardo Lucarelli Souza, nos arredores das comunidades dos Morros São Carlos, Mineira, Querosene e Zinco, suspendeu as atividades externas, mas manteve o atedimento à população.
A Clínica da Família Adolfo Ferreira de Carvalho, em Barros Filho, e a Clínica da Família Aderson Fernandes, nas proximidades da comunidade da Mundial, também mantiveram o atendimento à população, mas não realizam visitas domiciliares. As unidades de saúde que ficam próximas das comunidades do Rola, Antares, Aço e Três Pontes estão funcionando normalmente.
A Polícia Militar pede a colaboração da população para localizar criminosos e esconderijos de armas e de drogas pelo 190 ou pelo Disque Denúncia, nos telefones (21) 98849-6099; (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, além do App Disque Denúncia RJ e também pelo inbox do Facebook e Twitter dos Portal dos Procurados. O anonimato é garantido.