Gilson permanece preso no Presídio Tiago Teles, em São GonçaloReprodução

Rio - Uma família de Bangu tenta provar a inocência de um homem acusado por roubar um taxista em Deodoro, na Zona Oeste do Rio. Gilson de Carvalho, de 35 anos, voltava de um pagode em Madureira quando foi preso pelos policiais. O ajudante de caminhão não tem antecedentes criminais. As informações são do RJTV, da Rede Globo.

Inicialmente, a família achou que Gilson estava desaparecido, onde foi registrado um boletim de ocorrência. Somente dois dias depois, a família soube que ele havia sido preso por roubo. A família contesta a versão dada pela polícia.
"Ele estava vindo de um pagode em Madureira. Ele tinha acabado de passar o vídeo para mim, dizendo: 'Pai, já estou indo para casa'. Ele relatou isso para mim. E eu tenho isso relatado no meu celular. A gente começou a vasculhar delegacia para saber se estava preso, no IML. Aí a sogra dele, no Centro, conseguiu verificar lá e saber que ele tinha sido preso", disse em entrevista para o RJTV, Gilmar de Carvalho, pai de Gilson.

Segundo o boletim de ocorrência, feito no dia 20 de agosto, Gilson foi preso em flagrante após render um taxista, roubar R$ 88, destes, R$ 50 dados pelo ajudante de caminhão, e por tentar levar o veículo. De acordo com os agentes que registraram a ocorrência, foram encontrados na mão de Gilson os supostos R$ 88 entregues pelo motorista e R$ 57 na carteira. 

O motorista do táxi alega que Gilson teria saído da Estrada do Portela, em Madureira, e entregado R$ 50. Em seguida, informou que Gilson anunciou o assalto em Deodoro, mencionando estar armado. Após entregar os pertences, o motorista informou ter acionado policiais que passavam no local, se escondendo atrás do carro.

Ainda de acordo com o boletim, Gilson ficou calado na delegacia, onde teria passado por uma audiência de custódia, onde a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Gilson permanece preso no Presídio Tiago Teles, em São Gonçalo.