Após uma pesquisa de mercado, foi constatado que o preço médio do fradinho custa R$ 6,50 enquanto o feijão de corda custa R$ 27,50Divulgação
Polícia inicia investigação para encontrar o responsável por esquema de falsificação de feijões no Rio
Segundo a delegada Carina da Silva Bastos, titular da Delegacia Especial de Crimes contra o Consumidor (Decon), este foi o primeiro caso registrado sobre este tipo de crime
Rio – A Polícia Civil iniciou uma investigação em busca de um homem que seria responsável por transportar feijão-fradinho de São Paulo para o Rio, que era vendido pintado com corante verde para parecer feijão de corda. As investigações se iniciaram após a prisão de um integrante do esquema na Baixada Fluminense, responsável pela venda do produto. De acordo com a delegada Carina da Silva Bastos, titular da Delegacia Especial de Crimes contra o Consumidor (Decon), este foi o primeiro caso registrado na especializada sobre este tipo de crime.
Segundo a polícia, o integrante do esquema vendia os feijões em uma feira livre em Vilar dos Teles — o preço médio do fradinho é R$ 6,50, enquanto o feijão de corda custa R$ 27,50. Ele foi localizado após uma denúncia anônima na Rua Visconde da Gávea, na Gamboa, Zona Portuária do Rio, onde os agentes encontraram e interditaram uma produção clandestina de feijões-fradinhos pintados .
Durante a ação foram achados, no local, equipamentos utilizados para o manuseio e manipulação da fraude, além de tintas para a pintura. Ainda de acordo com as informações da polícia, o integrante do esquema, natural do Rio Grande do Sul, afirmou que o crime já era praticado em São Paulo, onde aprendeu e decidiu fazer o mesmo no Rio de Janeiro.
Após sua prisão, o homem confirmou à instituição de que já realizava a fraude na Baixada Fluminense, nos dias de semana. Já aos fins de semana, ele disse vender o produto em São Gonçalo, em uma feira nordestina no bairro de Neves. O imóvel da Gamboa foi interditado e o responsável preso pela prática de crime contra as relações de consumo.
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