Rio - A prefeitura realiza, na manhã desta sexta-feira (23), uma operação para demolir um condomínio de casas construído irregularmente no Camorim, na Zona Oeste. Segundo informações da Secretaria de Ordem Pública (Seop), as obras já haviam sido notificadas e embargadas, mas a decisão não foi obedecida. O investimento para a construção irregular do empreendimento foi avaliado em três e meio milhões de reais.
Na ação, realizada em conjunto por agentes da Seop e da Secretaria Municipal de Conservação, com ajuda das empresas Rio Luz, Light, Cedae, além da Polícia Militar, foram demolidas 12 casas e seis fundações para a construção de novos imóveis, no local situado na Estrada do Camorim, 678.
Ainda segundo a Seop, o condomínio havia sido erguido sem licença ou acompanhamento de profissionais habilitados, além de ter retirado parte da vegetação nativa do Parque Estadual da Pedra Branca na região, ocupando uma área de 3 mil metros quadrados. Os imóveis também não atendiam às normas da legislação. A operação também desativou 12 ligações clandestinas de energia elétrica. Cada lote media cerca de 200m2, com residências de 150m2, que foram avaliadas pelos engenheiros da prefeitura em aproximadamente R$300 mil para venda.
"Essa é mais uma operação de demolição de construção irregular e, hoje no Camorim, em Jacarepaguá, unidades construídas de forma irregular, sem licença, sem autorização da prefeitura, com retirada de vegetação nativa e um investimento aproximado de três milhões de reais, o que traz insegurança porque foi feito sem nenhum acompanhamento profissional. A gente vai seguir fazendo esse trabalho porque a gente precisa que o Rio de Janeiro cresça mas de forma ordenada, então nós não toleraremos construções irregulares, especialmente essas que fazem supressão de vegetação nativa e descumprem toda e qualquer regra urbanística da cidade." explicou o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.
Os responsáveis pelo empreendimento não possuíam com milícias. Não houve presos.
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