Felipe Zelino Vitório Moitinho trabalhava na Subprefeitura de Jacarepaguá, mas pediu exoneração quase um mês após o acidente, em 26 de agostoReprodução/Redes Sociais
De acordo com a 16ª DP (Barra da Tijuca), que investiga o caso, o inquérito está em fase de conclusão. Segundo as investigações, o BRAT teria sido realizado para omitir o verdadeiro atropelamento e justificar os estragos no veículo, que pertencia a uma locadora que a alugava para a Subprefeitura de Jacarepaguá, onde Felipe trabalhava.
O servidor foi identificado após cruzamentos de dados da Polícia Civil com a prefeitura. Ele pediu exoneração do cargo quase um mês após o acidente, no dia 26 de agosto.
No dia do acidente, ele dirigia uma caminhonete branca, sem placa, e com giroflex (um sinalizador de luzes usado por viaturas e ambulâncias) na pista do BRT. Ele informou à polícia que o sinalizador era de uso pessoal. A vítima chegou a ser foi socorrida por uma equipe do Corpo de Bombeiros e foi levada ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, mas não resistiu e morreu devido ao forte impacto da batida
Na época, a Subprefeitura de Jacarepaguá confirmou que Felipe dirigia o automóvel que atropelou Rhenê Rodrigues Martins. Em nota, esclareceu, ainda, que não tinha sido informada sobre o acidente e que está à disposição da polícia para colaborar com as investigações. O órgão também lamentou a morte do garçom e disse que iria prestar todo o apoio necessário à família da vítima.
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