Rio tem duas mortes confirmadas por varíola dos macacos (monkeypox)AFP

Rio - A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou, nesta terça-feira (4), que o Rio de Janeiro tem 1.102 casos confirmados de varíola dos macacos (monkeypox). Além disso, 329 pacientes seguem em investigação, sendo que 131 são tratados como prováveis. Outras 2.116 suspeitas foram descartadas.
O estado confirmou a segunda morte pela doença na segunda-feira. Segundo a SES, o caso aconteceu em Mesquita, na Baixada Fluminense. 
Os dados do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS-RJ) apontam que uma pessoa está sendo tratado com Tecovirimat, medicamento indicado para pacientes com risco de desenvolvimento de formas graves da doença.
A Região Metropolitana I é onde há o maior número de casos, com 934. Isso representa 84,76% dos contaminados no estado. A Região Metropolitana II tem 118 pacientes, o que corresponde a 10,71%. Na sequência, a Baixada Litorânea e a Médio Paraíba contabilizam nove casos. Já na Região Serrana são seis; na Norte, três; a Noroeste e a Baía de Ilha Grande, dois; e a Centro-Sul, um.
A faixa etária de 20 e 39 anos é a mais afetada, com 775 casos confirmados. Adultos entre 40 e 50 anos têm 264 contaminados. Idosos com mais de 60 anos e crianças de até nove anos têm o mesmo número de pacientes, 14.
Pessoas do sexo masculino seguem sendo a maioria dos contaminados, somando 1.021, ou seja, 92,6% dos casos confirmados. Em contrapartida, são 81 pessoas do sexo feminino, ou 7,4% contaminadas.
Casos de homens que fazem sexo com outros homens correspondem a 17,83%. Os que declararam não possuir este tipo de atividade sexual são 1,08% dos casos. 81,1% dos pacientes não informaram seu comportamento sexual.
As erupções cutâneas e a febre são os principais sinais da doença. No estado, 935 contaminados apresentaram as feridas como sintoma, enquanto 608 pessoas tiveram febre.