Erlon Vitor Batista dos Santos é suspeito de matar o policial civil aposentado Carlos Magno Poveda JúniorDivulgação/Polícia Civil

Rio - Policiais da 38ª DP (Brás de Pina), em conjunto com o Batalhão de Choque da Polícia Militar, prenderam nesta segunda-feira (10) Erlon Vitor Batista dos Santos, vulgo 'Subway', na Comunidade da Tinta, em Cordovil, Zona Norte do Rio. O traficante é apontado como líder do tráfico da favela e é um dos suspeitos de matar o policial civil aposentado Carlos Magno Poveda Júnior, de 59 anos, em junho deste ano. Contra o bandido havia um mandado de prisão em aberto por homicídio qualificado.
Policial civil aposentado Carlos Magno Poveda Junior, de 59 anos, foi morto no quintal de casa - Divulgação
Policial civil aposentado Carlos Magno Poveda Junior, de 59 anos, foi morto no quintal de casaDivulgação
De acordo com a PM, equipes do Batalhão de Choque realizavam uma incursão na favela, quando soube que o criminoso, com o intuito de evitar ser preso, estava se deslocando para a comunidade Furquim Mendes, no Jardim América, Zona Norte do Rio. Após a ação do setor de inteligência da 38ª DP, os policiais conseguiram impedir a fuga e prender o homem.
Relembre o caso
A vítima foi abordada no dia 16 de junho por criminosos e morta no quintal de casa, que fica localizado na entrada das comunidades da Tinta e Dourados, ambas em Cordovil. Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), o agente foi assassinado como retaliação por ter denunciado alguns traficantes da localidade. Ainda segundo a especializada, foi Erlon que gritou para Carlos: "Quem é o policial?" e atirou em seguida, sem chances da vítima se defender. 
No dia do crime, a equipe da 38ª DP (Brás de Pina), comandada pelo delegado Mauro Cesar, compareceu ao local para auxiliar nas investigações e passou a encaminhar todas as provas obtidas para a DHC. Ao mesmo tempo, a distrital iniciou um trabalho de inteligência e monitoramento para prender os autores do crime.

'Subway' foi encaminhado à Secretaria de Administração Penitenciária, onde está à disposição da Justiça. As investigações vão continuar para que os demais autores, já identificados, sejam presos.