Corpo foi sepultado às 16h, no Cemitério Jardim da Saudade de Paciência, na Zona OesteReprodução

Rio - O corpo do policial militar Deilson Santiago Rodrigues, de 51 anos, foi sepultado, na tarde desta quinta-feira (27), no Cemitério Jardim da Saudade de Paciência, na Zona Oeste do Rio. Deilson foi baleado e morto após uma troca de tiros com criminosos ao reagir a um assalto, na noite desta terça-feira (25), na Avenida Brasil, na altura de Bonsucesso, na Zona Norte.

Segundo a Polícia Militar, ocupantes de um veículo, modelo Corolla prata, tentaram assaltar Deilson. O PM, que não estava a serviço, percebeu a ação e reagiu, disparando contra os suspeitos, que revidaram.

Deilson chegou a ser socorrido por agentes do Batalhão de Policiamento de Vias Especiais (BPVE) e levado para o Hospital Federal de Bonsucesso, também na Zona Norte, mas não resistiu aos ferimentos.
Na tarde desta quarta-feira (26), parentes do PM estiveram no Instituto Médico Legal (IML) para liberar o corpo e, muito abalados, não quiseram falar sobre o caso. O crime aconteceu na noite de terça-feira, quando o policial estava em frente à base da 3ª CIA do Batalhão de Policiamento em Vias Expressas (BPVE).

De acordo com a Polícia Civil, diligências estão em andamento para apurar a autoria do crime e esclarecer todos os fatos. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Até o momento, não há confirmação de horário e local do sepultamento.

O subtenente era lotado na Diretoria Geral de Pessoal (DGP) e estava adido, ou seja, era um militar da ativa que seguia recebendo remuneração, mas não cumpria expediente. Ele ingressou na corporação no ano de 1997. Com a morte do PM, somente neste ano, 29 agentes da Polícia Militar foram mortos, vítimas da violência.