Prefeito Eduardo Paes (PSD) inaugura serviço público de atendimento psicoterapêutico para mulheres em situação de violênciaPrefeitura do Rio / Beth Santos
O prefeito Eduardo Paes (PSD) e a secretária de Políticas e Promoção da Mulher Joyce Trindade participaram da abertura do Neap Chiquinha Gonzaga, que começa a atender a partir desta quinta-feira (3). O núcleo funcionará de segunda a sexta-feira, exceto aos feriados, das 9h às 16h, no Centro de Artes Calouste Gulbenkian, no Centro do Rio.
"A criação do Neap é importante para a mulher sair da situação da violência e receber o atendimento psicológico não só em uma situação de emergência. A ideia aqui é que se tenha um acompanhamento clínico que dure o tempo necessário e que a mulher possa sair daqui com suas condições restabelecidas. Estamos muitos orgulhosos de ter esse primeiro serviço no Brasil", afirmou Eduardo Paes.
Para acessar o serviço, basta a mulher ser encaminhada por um dos órgãos que fazem parte da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher do Rio de Janeiro. Entre eles, estão o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam) Chiquinha Gonzaga, as Casas da Mulher Carioca (em Madureira, Realengo ou Padre Miguel), as Delegacias da Mulher e outros serviços do Estado.
"O Neap tem o objetivo de auxiliar a mulher a romper com esse tipo de violência. É importante sinalizar que a segunda maior violência contra a mulher no Brasil é a psicológica. A cidade do Rio está sendo pioneira nesse tipo de atendimento, de forma gratuita, para que ela consiga sair dessa situação, e que nós possamos ajudá-las a reconquistar suas vidas. Atender essas mulheres é um instrumento fundamental para garantir suas vidas e sonhos", disse a secretária de Políticas e Promoção da Mulher, Joyce Trindade.
No último ano, o Rio de Janeiro registrou um caso de violência contra as mulheres a cada 24 horas, representando um aumento de 18%. De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP), na cidade do Rio de Janeiro a violência psicológica foi a segunda mais registrada entre os tipos de violência doméstica, em 2020, com 30,1% das queixas, ficando atrás apenas da violência física, com 34,4%.
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