Iago Lacê Falcão, de 26 anos, assumiu a autoria do crime em depoimento na Delegacia de HomicídiosReprodução/TV Globo
De acordo com a Polícia Civil, Iago, que era namorado da vítima, foi preso na casa de familiares na Taquara, Zona Oeste do Rio. Rita ficou desaparecida por três dias, de domingo até a última terça-feira (15), quando o autor procurou à delegacia especializada para revelar o paradeiro do corpo.
A técnica de enfermagem foi encontrada amarrada e com sinais de tortura. O corpo estava em um imóvel abandonado que pertence a família de Iago, em Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio. Nesta sexta-feira, um laudo pericial já havia confirmado que a causa da morte de Rita foi assassinada por asfixia.
Rita foi enterrada na quinta-feira, no Cemitério de Olinda, em Nilópolis, na Baixada Fluminense, sob forte comoção de parentes e familiares.
Iago se relacionava com a vítima há cerca de um mês. Mesmo confessando o crime na Delegacia de Homicídios da Capital, ele não foi preso porque, segundo a Polícia Civil, ele se apresentou espontaneamente e foi acompanhado por um advogado. A situação afastou a hipótese de prisão por flagrante.
O ex-noivo de Rita, Igor Ferreira, foi quem ajudou os investigadores da especializada a identificarem o corpo de Rita. Ele e a vítima namoraram por 10 anos e é considerado da família. Os dois haviam terminado cerca de dois meses antes e, nesse intervalo, Rita teria conhecido Iago.
Antes de ser preso, Iago, que é residente de enfermagem obstétrica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi afastado da Maternidade Leila Diniz, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O órgão ainda afirmou que está à disposição das autoridades para auxiliar na investigação.
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