Janaína mostra os registros de ocorrência feitos após situação em shoppingReprodução

“Acredito que foi crime de racismo sim, infelizmente. A loja estava cheia e ele abordou somente meu filho.”
A história, que aconteceu no domingo passado, só chegou ao conhecimento da coluna agora…
Era pra ser um dia animado, com passeio no shopping, compras e um lanchinho no final… Mas para a família de Janaína Regina Veríssimo, moradora de Irajá, a diversão se tornou em constrangimento e caso de polícia.
 
Acompanhada do marido e dos filhos gêmeos de 14 anos, Janaína entrou numa loja de artigos esportivos, em um Shopping da Zona Norte, e presenciou aquilo que jamais imaginou passar: ver um dos seus meninos, negro, acusado de roubo por um segurança.
 
“Entramos pra ver o preço de uma chuteira e quando estávamos saindo vi o segurança encostar em um dos meu filhos e falar: você vai pagar o que pegou?’ Na hora achei que fosse brincadeira, mas depois que vi a situação, logo levantei a roupa do meu filho para mostrar que ele não tinha pego nada”, afirma Janaína.
 
Ninguém queria acreditar que aquilo estava acontecendo. Imediatamente, Janaína ligou 190 e a família foi para a 44ª DP (Inhaúma) registrar a ocorrência.
 
“É revoltante, de dar nojo, causou um dano enorme para o meu filho. Não posso me calar e deixar meu filho passar por essa humilhação. Sou uma mãe leoa e defendo meus filhos até o fim.”
Janaína solicitou os vídeos da loja e o caso, completamente absurdo, já está na justiça.
 
É surreal! Criminoso! Não dá pra ficar por isso mesmo!
 
Segundo ela, a loja entrou em contato para se desculpar e afirmou que a situação jamais poderia ter acontecido, nem com o filho dela e nem com qualquer pessoa.
 
A coluna foi atrás das respostas oficiais.
 
A Centauro afirma que a abordagem não é prática da companhia e nem reflete o posicionamento e os valores da loja, uma empresa que não tolera atos de injustiça, discriminação ou preconceito. Assim que tomou conhecimento do caso, a empresa acionou o prestador de serviço responsável pela segurança da loja, que decidiu pelo afastamento do mesmo até a conclusão da apuração dos fatos. A loja está em contato com a cliente.
 
O Shopping Nova América informou que repudia qualquer ato de preconceito e ressalta que não admite este tipo de conduta. Esclareceu ainda que abriu procedimento interno para que o operador tome todas as medidas cabíveis e reforça que segue à disposição das autoridades.
 
A 44ª DP ainda não nos enviou respostas.
 
A coluna vai ficar em cima do caso, até que tudo se resolva.
 
3,2,1… É DEDO NA CARA!
TÁ BONITO!

Sala de aula de Tia Lily fica dentro de casaArquivo Pessoal

Lembram da Tia Lily, professora que dava aulas numa praça do Méier? Com a pandemia, as aulas foram suspensas, mas agora ela montou uma sala para ensinar os alunos dentro de casa.
Que coisa mais linda!
Só que a sala tá ficando pequena pra quantidade de alunos… Ela tá precisando de um espaço maior e mais confortável também, já que a casa onde mora no Cachambi tem uma ladeira gigante, o que dificulta o acesso, principalmente dos idosos.
"Só precisamos de um lugar. A gente sabe que não é uma missão fácil, mas com fé eu vou conseguir ajudar as pessoas contra o analfabetismo", conta tia Lily.
A gente precisa ajudar! Agora é hora de as nossas autoridades entrarem em ação, ajudar esse projeto lindo que eu conheço bem e sei o quanto é sério.
Quem quiser ajudar, é só entrar em contato pelo telefone: (21) 99567-3334.
Se você me perguntou se tá feio ou tá bonito… A educação é a base, e tenho dito!