Sharah Luciano e Daiane Francisco estão entre as palestrantes  - Arquivo pessoal
Sharah Luciano e Daiane Francisco estão entre as palestrantes Arquivo pessoal
Por O Dia

Elas dominam a astronomia, física, química, venceram olimpíadas de matemática. Já chegaram à Ucrânica, a Harvard e até à Nasa, e, no próximo sábado, estarão em Duque de Caxias para contar suas experiência e mostrar para meninos e meninas da periferia que não há limites para o conhecimento. O evento 'Ciência é com Elas' vai reunir dez jovens garotas para palestras gratuitas na cidade.

O evento integra o conjunto de atividades do projeto Meninas nas Ciências Exatas da Baixada Fluminense, dos laboratórios da UFRJ ao Museu Ciência e Vida. O objetivo é engajar meninas entre 13 e 17 anos no universo das ciências exatas. O projeto é das professoras Mônica Lacerda e Mônica Dahmouche.

Destaca-se, também, a pluralidade do grupo de palestrantes, que inclui meninas de escolas públicas, privadas, de diferentes origens socioculturais e áreas de atuação. Em tempos de polarização de ideias, conceitos e preconceitos, o estímulo ao convívio produtivo e respeitoso entre cidadãos de camadas sociais distintas, é valioso. E, ao fim, compreende-se que a missão mais nobre do evento é contar histórias de meninas cientistas que sonham e realizam um mundo melhor.

As palestrantes

Daiane Francisco de Medeiros, 28 anos, pedagoga formada pela Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF) e moradora de Duque de Caxias, está cursando mestrado na Uerj-FEBF e participou do Primeiro Encontro Continental sobre Estudos Afro-Latino-Americanos, na Universidade de Harvard.

Carolyne Santos, 27 anos, astrônoma, moradora de Duque de Caxias, realizou estágio na Nasa ao longo do mestrado na UFRJ.

Sharah Luciano, 23 anos, pedagoga formada pela FEBF, aluna do mestrado da Uerj-FEBF, participou do Primeiro Encontro Continental sobre Estudos Afro-Latino-Americanos, na Universidade de Harvard.

Ana Carolina da Hora, 23 anos, moradora da Baixada Fluminense, cientista em construção, aluna de computação da PUC-Rio, lidera o grupo Olabi-Petra Lab. Autora do canal Computação sem caô, no YouTube, teve projeto aprovado no Instituto Serrapilheira - instituição privada sem fins lucrativos, com objetivo de financiar pesquisas de excelência com foco em produção de conhecimento e iniciativas de divulgação científica.

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