Para o presidente do Americano, Luciano Viana, a principal dificuldade dos clubes que participam da Série B é a maratona de jogos. Ele destaca ainda um outro problema, a questão financeira. “Na segunda divisão não temos a cota de televisão, que ajuda bastante todas as equipes. Mas estamos com todos os salários em dia e assim permaneceremos. Outro desafio da segundona é que é um campeonato bastante longo e cansativo”, pondera.
Luciano Viana destaca que para não fazer feio na Série B, o Americano aposta na na prata da casa, que é formada por um elenco com idades entre 23 e 25 anos. Ainda segundo ele, o Americano não tem estrelas, mas a força do conjunto servirá para conquistar o título e voltar à Série A em 2018. “Nossa expectativa é fazer um bom campeonato e, enfim, voltar à primeira divisão”, prevê Viana.
O presidente também aposta na continuidade do trabalho desempenhado pelo técnico João Carlos Ângelo, que está à frente do clube desde 2015. “A não ser que ele receba uma proposta irrecusável, esperamos contar com ele, que já conhece nossa estrutura e a grande maioria dos jogadores”, ressalta.
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Ex-jogador do clube, o presidente Luciano Viana acredita ser possível superar as dificuldades da Série B e voltar à primeirona. Ele lembra que, em 2002, ainda atuando no Americano, conquistou a Taça Guanabara em cima do Vasco de Romário e companhia, e a Taça Rio. “Infelizmente, apesar de termos conquistado as duas taças, fizemos uma final com o Fluminense e perdemos, sendo que os dois jogos foram no Maracanã. Não teve nenhuma partida aqui”, reclama.
O antigo estádio Godofredo Cruz, aliás, foi posto abaixo em 2014. O novo, que terá capacidade para 10 mil torcedores, deverá ficar pronto no início de 2018. “Mas se fecharmos uma boa parceria, poderemos aumentar a área da arquibancada e abrigar até 20 mil pessoas”, avisa Viana.