Ação social em São Gonçalo marca o Dia Mundial de Luta contra a AIDS
O público presente poderá realizar testagem rápida de HIV, hepatite B e C, sífilis, vacinação para hepatite B, sarampo e duplo adulto (tétano e difteria), além de contar com distribuição de preservativos masculino e feminino
Por Irma Lasmar
SÃO GONÇALO - "Solidariedade global, responsabilidade compartilhada": com este tema, a Secretaria Municipal de Saúde comemora, nesta terça-feira (1º/12), o Dia Mundial de Luta contra a AIDS. A Policlínica Gonçalense de Referência para Doenças Crônicas e Transmissíveis - Cazuza, na Parada 40, oferta hoje uma série de serviços à população das 8h às 17h.
As ações acontecem neste momento na parte externa da unidade, respeitando o distanciamento social, devido aos protocolos de saúde em decorrência do novo coronavírus. O público presente pode realizar testagem rápida de HIV, hepatite B e C, sífilis, vacinação para hepatite B, sarampo e duplo adulto (tétano e difteria), além de contar com distribuição de preservativos masculino e feminino.
Publicidade
"A pandemia da Covid-19 vem demonstrando que informação e medidas de proteção são armas poderosas de enfrentamento às doenças. Conscientizar a população é essencial para amenizarmos o estigma em relação ao HIV", ressalta a coordenadora do Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST/AIDS) do município, Monique Gonzalez.
De janeiro até outubro deste ano, foram realizados 15.540 testes para detecção do HIV, sendo que 400 deram reagente para o vírus. Além da Policlínica Cazuza, o Polo Sanitário Helio Cruz, em Alcântara, e a Clínica da Família Dr. Zerbini, no Arsenal, também realizam o teste de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.
Publicidade
São Gonçalo foi o primeiro município do estado do Rio a receber do Ministério da Saúde um equipamento que detecta e quantifica com alta sensibilidade a carga viral rápida para os vírus da hepatite C e do HIV. Em funcionamento desde março, a máquina é capaz de dar o resultado do exame no mesmo dia, sendo primordial para que o médico infectologista avalie como o paciente está reagindo ao tratamento.
“O aparelho consegue avaliar a resposta ao tratamento baseado nesse teste que se chama carga viral. Ele tem a capacidade de realizar quatro testes em uma hora e meia. Esse teste é feito após o diagnóstico. Em alguns casos o médico só pode iniciar o tratamento após a carga viral. Então, o paciente podendo ter um resultado já no mesmo dia, isso muda a vida dele”, afirma a subsecretária de Atenção Básica, Maria Auxiliadora.