São Gonçalo realiza tradicional procissão de São Jorge
Celebração estava suspensa por causa da pandemia
A "Procissão de São Jorge", que vai acontecer no próximo sábado (23), dia do "santo guerreiro", vai passar pelas ruas do Rocha. - Reprodução Google Street View
A "Procissão de São Jorge", que vai acontecer no próximo sábado (23), dia do "santo guerreiro", vai passar pelas ruas do Rocha.Reprodução Google Street View
Com o intuito de resgatar uma tradicional celebração da cidade, a Secretaria de Turismo e Cultura de São Gonçalo apoia a realização da “Procissão de São Jorge”, que vai acontecer no próximo sábado (23), dia do “santo guerreiro”, no Rocha. O festejo, organizado pelo Projeto Cardume, vai contar com uma imagem bicentenária de São Jorge, que pertencia a Pai Avelino de Ogum, falecido em 2008, aos 105 anos, responsável por iniciar a procissão no município.
“Graças ao grande número de pessoas já vacinadas em São Gonçalo, estamos retornando dezenas de celebrações tradicionais, como a 'Procissão de São Jorge', que não era realizada há 30 anos. É a nossa cidade voltando ao normal e as pessoas acreditando nesse novo momento que vive São Gonçalo. Com planejamento, estamos resgatando celebrações históricas. E a religião sempre será um dos focos no desenvolvimento turístico no nosso município”, declarou o secretário de Turismo e Cultura, Lucas Muniz.
O cortejo, que tradicionalmente era realizado no bairro Gradim, sairá neste ano da Travessa Santa Rita, altura do número 517, seguindo até a Praça do Rocha, passando em frente à Igreja de São Judas Tadeu, e retornando até o ponto de partida, totalizando dois quilômetros de percurso.
“Essa procissão é um legado histórico e familiar. Em 1992, após ficar muito doente, Pai Avelino de Ogum, que era delegado da Polícia Civil no município, realizou o último cortejo. Como não tinha um sucessor em sua casa, ele deu a imagem de São Jorge, que estará presente na procissão, para Pai Elias da Tenda Espírita de Caridade João de Benguela, onde a imagem se encontra no momento. Faremos de tudo para que a procissão continue com as características tradicionais de 30 anos atrás, pois entendemos que é um legado de São Gonçalo e que deve ser preservado”, destacou Jeany Marcenes, membro do Conselho Municipal de Cultura e do Projeto Cardume.
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