Orientação para que os pescadores evitem sair com as embarcações ao mar no período permanece Foto Divulgação

São João da Barra – Até a próxima quinta-feira (01/12), a Defesa Civil Municipal de São João da Barra estará em alerta, por conta das chuvas que têm causado problemas de alagamentos no município, mas sem grandes proporções; segundo o coordenador do órgão, Marco Antônio Ribeiro (Careca), embora o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) tenha previsto maior intensidade para esta sexta-feira (25), a situação está sob controle.
Pelo INMET, o volume poderia chegar a 51 milímetros nesta data, mas já esteve em 54 pela manhã, podendo chegar a 57; há momentos maiores de estiagem e com chuva esporádica, no entanto a previsão é de que deve chover forte do período da tarde para a noite, podendo permanecer até o final da próxima semana.
A atenção da Defesa Civil está com foco também na possibilidade de ventos fortes, de até 74 km/h, até domingo (27), e do risco de tempestade no Norte/Noroeste do Estado do Rio de Janeiro no período; porém, sem volume elevado de chuvas em todos os dias; Careca explica que a preocupação é com o acumulado juntamente ao pico nesta sexta-feira.
"São muitos dias de chuva e isto acaba ocasionando alguns transtornos, mas estamos atentos e preparados para qualquer eventualidade", afirma o coordenador, pontuando que, quanto aos ventos, por enquanto não há nada demais; contudo, permanece a orientação para que os pescadores evitem sair com as embarcações ao mar.
“Em caso de rajada, não é recomendado procurar abrigo embaixo de árvores devido ao risco de queda e descargas elétricas”, reforça Careca, ratificando que “veículos não devem estacionar nas proximidades de torres transmissão e placas de propaganda”. Para emergência, estão disponibilizados os números da Defesa Civil (22) 2741-1190) e (22) 99915-3153 (ligações e whatsapp).
Sobre as ondas no litoral sanjoanense, Careca tranqüiliza que não existe previsão de ressaca. A justificativa para o temporal no interior do Estado do Rio é o La Niña, “fenômeno natural que consiste no resfriamento anômalo das águas do Pacífico, sobre o qual ventos sopram com intensidade, deslocando a camada de água “. É provável que assim permaneça até o final do ano.