Obra da Barra franca em Saquarema foi iniciada em 2001Reprodução internet

SAQUAREMA – Nesta semana, o Secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha esteve com a Prefeita Manoela Peres, em Saquarema, para anunciar o início das obras no canal da Barra Franca. Localizada ao lado da colina da Igreja de Nossa Senhora de Nazareth, a Barra Franca é a responsável pela troca hídrica (troca das águas) entre a Lagoa de Saquarema e o oceano.

Desde o início das obras de construção da Barra Franca, em 2001, muitas pedras foram deslocadas e passaram a impedir o tráfego dos barcos, dificultando, também, a entrada de água na Lagoa. O deslocamento das pedras também oferece riscos aos pescadores locais.
 Barra Franca / Saquarema - Prazo de conclusão da obra é de 6 meses  - Divulgação
Barra Franca / Saquarema - Prazo de conclusão da obra é de 6 meses Divulgação

“Durante reuniões no gabinete, os pescadores me apresentaram os riscos que enfrentavam diariamente, além dos prejuízos que as pedras causavam nos barcos. Intervimos, junto ao Estado, para que a obra pudesse ser realizada, buscando uma solução para este problema”, afirmou a Prefeita Manoela Peres.

A primeira etapa das intervenções consistirá no início da mobilização do canteiro de obras para o recolhimento das pedras soltas que atrapalham a entrada de água e embarcações na Lagoa de Saquarema. O prazo inicial para conclusão da obra é de seis meses.

“Hoje assinamos o contrato para o início das obras no Canal. São ações importantes que vão melhorar a qualidade de vida dos moradores e dos pescadores da região. É uma determinação do Governador Cláudio Castro esse olhar atento às necessidades ambientais de cada município e é assim que estamos trabalhando”, destaca o secretário Thiago Pampolha.

Autoridades se unem para salvar o canal da Barra Franca.  - Divulgação
Autoridades se unem para salvar o canal da Barra Franca. Divulgação
Entenda o caso
Desde 2001, sucessivas obras para a construção da Barra Franca foram feitas para garantir o fluxo das águas de forma permanente. O projeto requereu muitos estudos e, finalmente, foi construído um molhe de pedras de 150 metros de comprimento. Só que a obra, que custou mais de 52 milhões de reais, nunca foi concluída. O contrato firmado entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a construtora Carioca Engenharia está, atualmente, em processo de rescisão.