Azulejos da Beneficência Portuguesa em TeresópolisDivulgação
As visitas são realizadas pela equipe do Serviço de Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura, liderada pelo diretor da Casa da Memória Arthur Dalmasso, Rafael Corrêa. “Em cada local já cadastrado, seja tombado ou não, avaliamos todo o estado de conservação. Além disso, visitamos novos espaços a cada bimestre, analisando a história daquele local, a arquitetura, os personagens que viveram ali, etc, avaliando assim as possibilidades de tombamento. Nossa equipe é sempre muito bem recebida e, a cada ciclo, descobre novos espaços e histórias”, explica.
Construções históricas
Também foram visitados neste período a Fazenda Alpina, no 2º distrito, que dá nome à localidade e é a fazenda mais antiga do município, datada de 1867, com características do Brasil Colônia; a Capela de Santa Rita – a mais antiga igreja do município, construída em 1820; e a Toca da Cigarra ou Casa dos Sete Cedros, localizada no Parque Imbuí, que foi moradia do Coronel Claussen, primeiro governante de Teresópolis, sendo adquirida depois pelo famoso poeta Olegário Mariano, que ali escreveu parte de sua obra.
Outros locais visitados foram a Igreja Nossa Senhora da Conceição e o Sobrado José Francisco Lippi, em Venda Nova, por toda a arquitetura e história; e ainda a Fazenda Vista Alegre, localizada nos Frades, que também é do período colonial e preserva suas características e dependências, possuindo até uma senzala.
Também compõem o patrimônio material do município e integram o ciclo de visitas os seguintes espaços: Casa de Cultura Adolpho Bloch; Casa da Memória Arthur Dalmasso; Escola Ginda Bloch, obra do renomado Oscar Niemeyer; Higino Country Club; Capela do Colégio São Paulo; Centro Cultural Feso Pro Arte; Matriz de Santo Antônio; Colégio Estadual Euclydes da Cunha; Várzea Palace Hotel; Taberna Alpina; fachadas da Padaria Império e da Avenida J.J. Araújo Regadas; Palacete Granado (sede do Sesc); Colégio Estadual Hygino da Silveira; Castelo Montebelo; Palácio Teresa Cristina (sede da Prefeitura); Hotel Residência; e, é claro, as ruínas remanescentes da Casa da Irmãs Perry, que também é um bem tombado.
“Muitos destes bens já são bastante conhecidos do público; outros nem tanto. E há tantas histórias a serem contadas... Todo este patrimônio precisa e merece ser preservado, como também visitado, oferecendo conhecimento às futuras gerações. Além de zelar pela boa conservação de todas as construções, nosso intuito é incentivar cada vez mais a visitação pública, criando um roteiro cultural incrível, que pode movimentar toda a economia da cidade”, conclui a secretária Cléo Jordão.
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