Em caso de emergência os moradores devem ligar para o telefone 199 da Defesa Civil de TeresópolisReprodução da Internet

O verão começou nesta terça-feira (21/12) já com temperaturas altas e previsão de chuvas. Por isso, para a estação em que geralmente as chuvas são mais intensas e frequentes, a Defesa Civil de Teresópolis reforça as informações sobre o plano elaborado para o período e segue com os trabalhos de prevenção.
O Plano Verão 2021/2022 estabelece o protocolo para mobilizar o alarme sonoro nos bairros e localidades onde estão as sirenes conforme os acumulados pluviométricos no período (de uma hora, em 24 horas, em 96 horas e em 30 dias) e a previsão de chuva nas próximas horas. O nível dos rios monitorados pelo INEA e pela Defesa Civil Municipal também influencia nas decisões de acionamento das sirenes.

A Defesa Civil monitora todo o município, e tem foco especial nos bairros e localidades com risco de inundações, alagamentos e de deslizamentos de blocos rochosos, assim como nos locais onde é possível ocorrer deslizamentos de grande impacto.
Segundo a Defesa Civil, o município conta com um aparato que inclui 26 sirenes do Sistema de Alerta e Alarme, 37 pluviômetros e o apoio de 29 NUDEC´s (Núcleos Comunitários de Defesa Civil), que reúnem cerca de 440 voluntários no município.

As 26 sirenes estão instaladas no Caleme (2), Caxangá (1), Coreia (2), Corta Vento (1), Fischer (1), Fonte Santa (2), Granja Florestal (3), Perpétuo (2), Pimentel (2), Quinta Lebrão (3), Rosário (2), Santa Cecília (1), Vale da Revolta (2), Cruzeiro (1) e Três Córregos (1).

Os 37 pluviômetros estão localizados em diversos bairros e localidades do município, sendo cinco com régua de rio (INEA/Instituto Estadual do Ambiente); 7 Gridlab/SEDEC (Secretaria de Estado de Defesa Civil); e 25 pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), pontuando que cinco deles foram instalados recentemente pelo governo federal, por meio do projeto RedeGEO/Cemaden.

“O projeto RedeGEO contemplou Teresópolis com 5 estações de monitoramento com pluviômetros e sensores de umidade de solo. Com os dados fornecidos por estes equipamentos a Defesa Civil de Teresópolis pode prever alterações no nível do Rio Paquequer, possibilitando a retirada das pessoas da região ribeirinha, além de possibilitar um estudo mais aprofundado sobre o nível de umidade que provoca o deslocamento de massa nessas regiões e com isso estabelecer um modelo para toda a cidade”, ressaltou o secretário de Defesa Civil, coronel Albert Andrade.