No próximo dia 25, celebra-se o Dia Nacional do Doador de Sangue. A data, instituída em 2004, visa agradecer aos colaboradores e incentivar novos doadores. Para comemorar a ocasião, o banco de sangue do Hospital São José, de Teresópolis, receberá os doadores, na próxima sexta-feira, com um café especial e serão dadas camisas de brinde aos colaboradores.
¨Muitos pacientes necessitam de transfusão de sangue como complementação ao seu tratamento, seja ambulatorial ou internação. Manter os estoques adequados é necessário para não atrasar o atendimento de pacientes cirúrgicos eletivos, pacientes ambulatoriais e internados. Além desses, também não podemos esquecer dos pacientes graves e politraumatizados que podem precisar de transfusão a qualquer momento¨, explicou a responsável técnica pelo hemonúcleo de Teresópolis e responsável técnica substituta do banco de sangue do HSJ, doutora Patrícia Barbosa.
O hemonúcleo de Teresópolis está temporariamente funcionando no Hospital São José, já que a sede está passando por reformas. Este atende aos municípios de Teresópolis, Sumidouro, São José do Vale do Rio Preto e Guapimirim, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h até 12h. Para doar, não há necessidade de agendamento. Contudo, caso vá com um grande número de pessoas, é interessante comunicar ao serviço para que se preparem.
A responsável técnica explica também que o processo é bem rápido, cerca de 40 minutos entre cadastro, triagem, coleta e lanche. Sobre a durabilidade da doação, ela conta que a validade das hemácias varia de acordo com a solução que a preserva. Isto é, entre 21 e 42 dias. Já as plaquetas têm durabilidade de apenas 5 dias.
Para ser um doador, é necessário: pesar mais de 50kg; ter entre 16 e 69 anos (candidatos menores de idade devem estar acompanhados do responsável legal e um termo de consentimento deve ser assinado); estar bem de saúde; portar documento oficial com foto; ter dormido pelo menos 6 horas na noite anterior; não ter história de doença autoimune, câncer, hepatites, sífilis, entre outras; não estar em tratamento dentário com canal; não ter feito endoscopia ou colonoscopia nos últimos 6 meses, tatuagem ou piercing nos últimos 12 meses; não estar em uso de betabloqueadores (medicamento para arritmia/hipertensão/coração).
Pacientes com COVID-19 estão liberados para doação após 7 dias do início dos sintomas, se não foram internados; vacinação contra COVID-19 inapta por 48h, exceto a Coronavac que inapta por 7 dias.
Apesar de ser uma atitude importante e necessária, muitos ainda têm medo de se tornarem doadores por pensarem nas consequências que podem ser geradas. Sobre isso, a técnica explica que a doação não oferece perigos ao doador e, além disso, uma série de condutas são seguidas a fim de garantir o bem-estar da pessoa.
¨Antes de doar, o candidato passa por uma triagem onde responde a um questionário e algumas condutas são seguidas a fim de prevenir que o doador se sinta mal na hora da doação. É muito importante, por exemplo, que o doador se hidrate bem antes da doação e não esteja em jejum¨, conta.
Doutora Patrícia relembra, também, que homens podem doar sangue a cada 60 dias, ou seja, no máximo 4 doações ao ano. Já as mulheres podem doar a cada 90 dias, ou seja, no máximo 3 doações ao ano.
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