Anúncio aconteceu durante a entrega de duas bíblias em braile doadas pela SBBGeraldo Gonçalves

Volta Redonda - O município de Volta Redonda ganhou nesta quarta-feira, dia 1º, duas Bíblias em braile doadas pelo coordenador de projetos sociais da Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) nos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Dani Paes.
Durante a entrega, o prefeito Antonio Francisco Neto anunciou que a cidade contará com uma biblioteca para deficientes visuais. O espaço ficará na Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD), no bairro Aterrado.
"Estamos adquirindo bíblias e outros materiais que possam compor a biblioteca do deficiente visual. Vamos fazer uma biblioteca o mais rápido possível. Queremos inaugurá-la no aniversário de Volta Redonda, dia 17 de julho, na sede da Secretaria da Pessoa com Deficiência. Nós queremos garantir e fazer acontecer a acessibilidade no município. O aniversário de Volta Redonda vai ser o da inclusão. Será uma grande festa", falou Neto.
A visita de Dani Paes ocorreu por intermédio do coordenador do Banco da Cidadania, Fernando Martins. Além das Bíblias, outros materiais em braile produzidos pela SBB, como o SUAS (Sistema Único de Assistência Social) e o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) também serão entregues.
"Trabalhamos com o projeto 'Acolher a Pessoa com Deficiência Visual', que busca levar acessibilidade e materiais que o cego possa ter acesso, a qualquer momento em que ele tenha vontade de ler. Desta forma atendemos um apelo da Escola Municipal Hilton Rocha, que nos pediram há seis anos bíblias em braile, mas não podemos atender na época. Hoje estamos realizando este sonho para que toda a pessoa com deficiência possa ter acesso a hora que ele quiser, sem depender de ledores. E isso nos motiva", disse Dani Paes.
Segundo o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, pastor Washington Uchôa, este será mais um dos avanços conquistados pelo governo municipal.
"O prefeito Neto é uma pessoa muito sensível à causa da pessoa com deficiência e isso se mostra nos avanços que já tivemos. Tem tudo a ver com aquilo que já começamos com o sinal sonoro. Quando o cego foi lá, colocou a mão e sentiu em braile que poderia atravessar, isso já é uma inclusão", comentou o secretário.