Volta Redonda - A equipe socioambiental do Movimento Ética na Política de Volta Redonda (MEP-VR) realizou a terceira trilha orientada à Pedreira da Voldac. A ação ocorreu no último sábado, dia 11, dentro das programações do mês do Meio Ambiente.
Apesar do tempo nublado, cerca de 20 pessoas (previamente inscritas) participaram da atividade socioeducativa. Segundo o biólogo e subcoordenador da equipe ambiental do MEP-VR, mais da metade dos visitantes estavam no local pela primeira vez.
“Muito bom, o interesse também de novos visitantes em conhecer e valorizar o espaço público”, disse Michel Bastos, ao notar que entre os participantes, 70% não conheciam o local.
Durante a trilha de cerca de 1 km, os participantes receberam orientações sobre segurança, tipicidades da fauna e flora local e histórico da extração mineral e características geofísica da Pedreira. Eles foram orientados por biólogo, engenheira ambiental e historiador, ligados ao do MEP.
O encantamento das pessoas com o cenário provocou reações dos participantes, como conta a professora na cidade de Barra Mansa, Ana Luísa Portugal.
“Estar aqui dá uma sensação de respiro ecológico. Tem verde, tem vida ao nosso redor, tem gente trabalhando, isto é maravilhoso! Penso que o este espaço público nos pertence, devemos pensar como espaço de criação e recriação. O fato de saber que este espaço em Volta Redonda em meio ao cinza tem vida, e resiste”, comentou a professora.
A estudante do 8º período de engenharia ambiental, Sabrina Arantes, ligada ao MEP, também atuou como orientadora da trilha.
“Não canso de dizer, o local continua exuberante e exige de todos cuidados. Há notícia que a SMMA já estaria na fase final de definição do projeto apresentado pelo MEP para transformar a área em Monumento Natural, Área de Proteção Permanente. É animador ver a mobilização cívico-ambiental das pessoas, e também o interesse em atentar para a preservação, buscando conhecimento e valorizando diferentes aspectos dos ambientes e suas conexões”, falou Sabrina.
Já o estudante do MEP, Arthur de Oliveira, lamentou o fato de encontrar algumas garrafas pet no caminho da trilha.
“Vi que ainda jogam plástico no local. Lamentável, precisamos lembrar que demora mais de 500 anos para se decompor”, destacou o aluno.
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