O paciente é um homem, de 45 anos, que procurou atendimento no dia último 16, na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF), no bairro 249. Ele informou que estava com sintomas desde o dia 1º de agosto e apresentava lesões em crostas na região torácica. Ele foi atendido, realizou a coleta para o exame e foi orientado a cumprir isolamento social, que terminou no último dia 22. O resultado foi divulgado nesta segunda pelo Lacen-RJ (Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels, no Rio).
A Vigilância em Saúde de Volta Redonda ressalta que o paciente evoluiu bem, sem necessidade de hospitalização. Os contatos próximos a este paciente foram monitorados e não apresentaram sintomas da doença. Pessoas com sintomas de Monkeypox devem procurar uma unidade básica de saúde (UBSs ou UBSFs) para avaliação.
De acordo com o Ministério da Saúde, a doença começa, quase sempre, com uma febre súbita, forte e intensa. A pessoa pode apresentar dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e fundamentalmente o aparecimento de gânglios (inchaços popularmente conhecidos como "ínguas"), que podem acontecer tanto na região do pescoço, na região axilar, como na região perigenital.
A manifestação na pele é chamada de papulovesicular uniforme, que são feridas ou lesões pelo corpo. O período de incubação é tipicamente de seis a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Quando a crosta desaparece, a doença não é mais transmitida.
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