A defesa de Guerrero tem uma carta na manga para liberar o atacante antes da segunda partida do Peru contra a Nova Zelândia, próxima quinta-feira, pela repescagem das Eliminatórias. A ideia é pedir à Fifa, ainda hoje, uma medida cautelar solicitando o fim da punição preventiva de 30 dias.
O pedido será feito ao Comitê Disciplinar da Fifa e, se negado, Guerrero pode recorrer à Câmara de Apelação da entidade. Em última caso, ele teria que ir ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), na Suíça, para tentar a liberação.
Afastado desde que saiu o resultado do antidoping da partida contra a Argentina, o atacante deve voltar às atividades hoje no CT do Flamengo. Ele, entretanto, terá que treinar separado do restante do elenco, já que sua punição não permite que ele trabalhe com outros jogadores.
Após descartar o uso de cocaína, a defesa está otimista para o julgamento, que deve ocorrer neste mês. Segundo os advogados, o metabólito benzoilecgonina não é proveniente da droga, mas, da folha de coca. O objetivo é provar que o consumo do chá que também é considerado doping foi involuntário. Sendo assim, Guerrero poderia levar só uma advertência, em vez dos quatro anos de punição previstos. O jogador alega que estava gripado antes do jogo contra a Argentina e, por isso, tomou outros tipos de chá.