Rocinha tem vivido dias de guerra -  AFP PHOTO / MAURO PIMENTEL
Rocinha tem vivido dias de guerra AFP PHOTO / MAURO PIMENTEL
Por O Dia

Rio - Intensos tiroteios voltaram a assustar os moradores da Rocinha, na Zona Sul do Rio, na manhã desta sexta-feira. Policiais da Coordenadoria de Operações Especiais (COE) realizam uma nova operação na comunidade. A troca de tiros pode ser ouvida em diversos pontos da favela, principalmente da Rua 2. Até o momento, não há informações sobre feridos e presos na região.

Há quatro meses, a comunidade de mais de 60 mil habitantes é área de combate entre traficantes e policiais. Porém, esta quinta-feira superou todos os outros dias. Das primeiras horas da manhã, quando começaram os tiroteios, até o fim da tarde, quando um ônibus foi incendiado na Avenida Niemeyer, em frente ao Morro do Vidigal, vizinho da Rocinha, foram registrados oito confrontos, um recorde, segundo aplicativo Onde Tem Tiroteio.

Como resultado, foram seis feridos à bala: três suspeitos, dois policiais, sendo um em estado grave que acabou morrendo, e um morador. Até o cão de um morador foi atingido.

A Polícia Militar informou que começou a planejar a operação de ontem há 15 dias, para prender criminosos e apreender armas. Ao todo foram quatro suspeitos presos, três deles feridos. Foram apreendidos sete fuzis, quatro pistolas e uma granada.

Nas redes sociais, circulou um áudio de suposto bandido conclamando comparsas a atacar a 11ª DP, que fica na Rua Bertha Lutz, no pé do Morro da Rocinha. Depois do boato, a delegacia foi cercada pela polícia e o trânsito interrompido na rua do prédio, com cones plásticos. A sede da UPP da Rocinha foi atingida por um tiro no confronto.

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