Rio - Henrique Dourado chega ao Flamengo com vontade de fazer acontecer. Aos 28 anos, 'setembrino' do dia 15, o agora CeiFLAdor tem a missão de pilotar o ataque rubro-negro na ausência de Paolo Guerrero, que segue pagando punição por doping. Seu retrospecto é bom: artilheiro do Brasileiro no ano passado, com 18 gols, ao lado de Jô, do Corinthians. Com a camisa tricolor, marcou 34 vezes em 75 jogos, média de 2,2 gols por jogo. Dourado é jogador de definição, de área. Caso Paolo Guerrero volte a jogar no Flamengo, Carpegiani poderá usá-los juntos até pela diferença de características. Guerrero sai mais da área, sabe jogar pelo flanco, seria apenas uma questão de adaptação. Enquanto isso, é apostar em Henrique Dourado, que terá o garoto Lincoln como sombra. Lembrando que artilheiros são como aquelas baleias dos parques aquáticos que só fazem gracinhas em troca de alimentos. Se as bolas não chegam, não há como colocá-las para dentro da rede.
PEDALADAS
O ex-jogador Djair, que estreou como técnico efetivo do Madureira, tem uma história de destaque no clube. Foi campeão da Taça Rio como jogador em 2006, chegando à final do Campeonato Estadual e perdendo a decisão para o mesmo Botafogo que enfrentou ontem.
O técnico Abel Braga tenta aparentar calma, mas está ciente das dificuldades que terá pela frente no comando do time do Fluminense. Perdeu jogadores em todos os setores e a reposição está mesmo muito difícil.
BOLA DENTRO
Antecipando-se a uma provável punição pela Conmebol, o Nacional do Uruguai expulsou os imbecis identificados que ironizaram a tragédia que vitimou os jogadores da Chapecoense.
BOLA FORA
Paulo Henrique Ganso continua com as mesmas dificuldades do início de carreira. Faz duas ou três jogadas geniais e, depois, some do jogo. O técnico do Sevilla perdeu a paciência com ele.
JESUS DÁ ALÍVIO
AO TÉCNICO TITE
O garoto Gabriel Jesus está em franca recuperação da lesão no joelho esquerdo que o afastou dos campos e deixou o técnico Tite, da seleção brasileira, muito preocupado. A previsão dos médicos é que volte a jogar num período de três semanas. Gabriel Jesus é peça fundamental na seleção brasileira e sua ausência seria um problema. A preocupação de Tite fica evidente nas declarações, apostando na total recuperação do garoto e, ao mesmo tempo, enchendo a bola de Roberto Firmino para qualquer eventualidade.
