Jeremias Moraes, 13 anos, foi vítima de uma bala perdida no Complexo da Maré  - Reprodução Facebook
Jeremias Moraes, 13 anos, foi vítima de uma bala perdida no Complexo da Maré Reprodução Facebook
Por O Dia

Rio - A Delegacia de Homicídios da Capital (DH-Capital) realiza, na manhã desta quarta-feira, uma perícia no local onde o menino Jeremias Morais, de 13 anos, morreu  após ser atingido por uma bala perdida nesta terça-feira, na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré. 

Às 10h45, os peritos ainda trabalhavam no local. Jeremias foi atingido quando jogava bola na comunidade, no período da tarde, e chegou a ser levado para o Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, mas não resistiu e morreu. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o garoto já chegou morto na unidade hospitalar. Ainda não há informações sobre a data e local de enterro da vítima.

Por conta do clima tenso na região desde ontem e a perícia realizada hoje, ao menos quatro unidades de Saúde da Maré não estão funcionando, uma delas na Nova Holanda, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. 

Doze escolas, sete creches e quatro Espaços de Desenvolvimento Infantil não funcionaram nesta quarta-feira no Complexo da Maré. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, nesta primeira semana as unidades estão realizando o período de acolhimento dos alunos, com atividades especiais como sessões de leitura, além de apresentações de professores e entrosamento dos alunos.

 

Em nota, a Polícia Militar disse que uma equipe do 22º BPM (Maré) foi acionada após denúncias que davam conta que policiais estariam sequestrados por traficantes na Nova Holanda. De acordo com a PM, houve confronto quando os militares foram checar a denúncia. Os policiais supostamente sequestrados não foram encontrados. Logo após, o Corpo de Bombeiros socorreu um adolescente ferido. O menor foi encaminhado ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, mas não resistiu aos ferimentos.

"É preciso esclarecer que não havia operação policial do Comando de Operações Especiais (COE) na Nova Holanda. Os policiais do Bope, BPChq e Bac atuavam somente nas comunidades do Timbau e Conjunto Esperança", falou a corporação na nota.

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