Um dia após a apresentação de João Márcio do Nascimento Dionísio, de 33 anos, o Ministério Público de Angra dos Reis emitiu nota à imprensa esclarecendo o por quê do acusado de matar o cunhado, Carlos Alberto Carvalho da Silva, de 48 anos, na noite do domingo (12) após uma discussão familiar, ter sido liberado. Segue a íntegra da nota.
 
Nota de esclarecimento sobre o caso envolvendo João Márcio Dionísio

Na data de ontem, foram publicadas em diversos veículos de imprensa informações sobre a suposta "liberação", por parte do Ministério Público, do indiciado João Márcio do Nascimento Dionísio, apontado pela Polícia Civil como um dos responsáveis por esfaquear o seu cunhado Carlos Alberto Carvalho da Silva.


Em relação ao caso, a 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Angra dos Reis esclarece que João Márcio compareceu ao Ministério Público acompanhado de seu advogado no último dia 16, com o fim de prestar depoimento dando a sua versão dos fatos.


Ocorre que, diferente do seu comparsa (Antônio Carvalho da Silva Junior), João Márcio não foi preso em flagrante no dia do crime, tampouco possuía contra si mandado de prisão expedido pela Justiça de Angra dos Reis. Por essa razão, João Márcio não era considerado foragido e não poderia ter sido preso na oportunidade.
Da mesma forma, ao contrário do afirmado nas publicações veiculadas na data de ontem, não há qualquer decisão judicial afirmando se João deve responder ao processo preso ou em liberdade.

Assim, após o recebimento do inquérito que investiga a participação de João Márcio no crime, o Ministério Público analisará os elementos colhidos durante a investigação policial e adotará as medidas judiciais cabíveis no prazo legal, inclusive se manifestando sobre a necessidade ou não de prisão de João Márcio.