O sol só deve voltar a brilhar no céu de Angra no fim de semanaFoto: Divulgação
A informação pôs em vigilância a Defesa Civil que monitora 50 pontos em todo o município considerados áreas de risco. A preocupação é com a saturação do solo, encharcado devido às chuvas do feriadão da semana passada.
- A quantidade de água que já foi absorvida pelo terreno proporciona um aumento do risco de deslizamentos -, informou Lauro Santana, Relações Públicas da Defesa Civil de Angra dos Reis.
Há pouco mais de um mês o órgão instalou cinco novos pluviômetros com sensores capazes de quantificar a umidade do terreno. Eles já estão em operação e enviam as informações para a Defesa Civil. Por enquanto, o órgão trabalha com os parâmetros de 50 mm de chuva por hora ou 100 mm em 24h para acionar seu sistema de alerta. Com dados mais detalhados, esses índices podem ser modificados.
- Os sensores de umidade vão nos dar novos parâmetros para que possamos dar informes mais precisos. Nós reduziremos ou aumentaremos os parâmetros atuais com o estudo das informações fornecidas através destes equipamentos -, disse Lauro Santana.
A informação é fundamental para evitar que desastres como os ocorridos em 2010 voltem a acontecer. Por este motivo, Angra foi escolhida como uma das cidades piloto a receber o programa.
Enquanto os novos dados não apontam outros parâmetros para enfrentar o problema, a Defesa Civil de Angra dos Reis pede aos moradores de áreas de risco que cadastrem seus telefones para receber os informes do órgão através de mensagens SMS. O número para cadastro é 40199.
As áreas de risco também podem ser pesquisadas no site da prefeitura (www.angra.rj.gov.br). Estão listadas 45 áreas consideradas de risco em diversos bairros da cidade. Apesar da atenção redobrada, a Defesa Civil aguarda para o meio do mês de novembro o início do período de chuvas mais fortes.
- No momento nós estamos no estado de vigilância, está tudo sob controle no município. Porém, é muito importante que a população siga as orientações da Defesa Civil enviadas por mensagens de texto -, finalizou Lauro.
Em caso de dúvidas, a população deve ligar para o telefone 199 ou (24) 3365-4588.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.