A plateia ficou lotada em todas as peças, que precisaram de sessões extrasFoto: Divulgação
O I Festival do Riso teria uma sessão das peças “A Madrasta”, na sexta, “Tsunany”, no sábado e “As Melhores Piadas da Minha Vida”, no domingo. Mas como a procura por ingressos superou a expectativa, cada sessão ganhou uma apresentação extra, o que rendeu ao Teatro de Angra uma circulação de mais de mil pessoas.
- Eu não consigo mensurar a alegria que é ver o teatro cheio e a energia da população participando desse momento histórico. A cidade estava pulsante e quem esteve no festival viu como o evento movimentou o comércio do Centro de Angra –, disse o Secretário Executivo de Cultura e Patrimônio, Andrei Lara.
Para o produtor do evento, Bruno Marques, foi importante ver a consciência das pessoas indo ao teatro com comprovantes de vacina e usando máscaras durante as apresentações.
- Sabemos que ainda estamos na pandemia e temos consciência do que ela representa. Choramos muito as perdas de amigos e familiares. Quando montamos o projeto só pensávamos em fazer o povo voltar a sorrir –, declarou Marques.
Ao encerrar a apresentação de sua peça, o comediante Gustavo Mendes deu uma ótima notícia aos presentes. Ele anunciou que em breve o teatro vai passar por reformas. O projeto está sendo elaborado pelo renomado cenógrafo José Dias, em conjunto com o corpo de arquitetos da prefeitura de Angra. Os investimentos, na ordem de R$ 2 milhões, serão provenientes do Governo do Estado.
- Estou há 1 ano e 7 meses longe do palco. É aqui em Angra que eu estou retornando minha atividade profissional. Em breve este espaço entrará em reforma. Nós teremos uma plateia com o triplo dessa capacidade e ainda garantiremos a plena acessibilidade de público e artistas. Eu quero muito voltar e rever todos vocês”, falou emocionado Gustavo Mendes.
O Festival do Riso foi viabilizado pela Lei Municipal de Incentivo à Cultura e ao Esporte, com patrocínio da iniciativa privada.
- A fonte, oriunda da dedução do ISS e do IPTU via renúncia fiscal, são destinados exclusivamente para a produção e criação cultural. Esses dados só demonstram como estamos no caminho certo e como o compromisso do governo com a cultura é uma realidade nesta cidade –, finalizou Andrei Lara.
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