- Nós criamos um projeto de lei e fizemos a indicação pensando nas meninas que deixam de ir às aulas uma semana por mês, durante todo o ano, por estarem em período menstrual e não terem condições de comprar absorvente -, explicou a vereadora Titi Brasil.
De acordo com relatório do movimento Girl Up, divulgado recentemente, uma em cada quatro meninas em idade menstrual não tem acesso a absorventes no Brasil. Outro estudo aponta que 28% dessas meninas deixaram de ir à aula por falta de absorventes. Esses dados criaram uma onda em todo o país com a intenção de mudar a situação atual.
Segundo a prefeitura de Angra, a Procuradoria do Município acatou a indicação por entender que a atribuição é do poder Executivo.
- Nós queremos que todas as alunas em idade menstrual tenham mais tranquilidade e dignidade para estudar -, ressaltou o prefeito Fernando Jordão.
O prefeito de Angra lembrou algumas ações de inovação que serão implementadas na rede pública municipal de ensino em 2022.
- Distribuiremos tablets para os alunos e notebooks para os professores, pedagogos e diretores. Além disso, estamos trabalhando na instalação de ar-condicionado em várias unidades, ação que vai contemplar todas as escolas municipais – finalizou.
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