A direção do sindicato comemorou o fim das negociações Foto: Divulgação Sindicato Rodoviários
Segundo a direção do Sindicato dos Rodoviários, a repercussão da paralisação forçou as empresas a reconsiderar a proposta anterior. Elas ofereciam 5% de abono, o que segundo o sindicato, não era reajuste salarial de fato. O abono ainda seria dividido em três vezes a partir de janeiro de 2022, o que causou indignação aos trabalhadores.
Na manhã de ontem, patrões e sindicato se reuniram para uma nova rodada de negociações. Os rodoviários pediam 9% de aumento, mas encerrada a reunião, eles aceitaram a nova proposta de 5% de aumento. O sindicato também conseguiu que o novo valor seja pago retroativo à 1° de novembro, além de uma cesta-básica de bonificação para dezembro.
- Esse aumento representa mais de 50% do que pedimos no início. Os patrões desde o princípio ofereceram 0% de aumento. Eles só recuaram por conta da nossa pressão em garantir os direitos dos trabalhadores -, explicou Carlos Magno, diretor financeiro do sindicato.
Como as empresas prestam serviços de transporte à Central Nuclear e ao estaleiro Brasfels, havia o temor que uma paralisação dos ônibus fretados pudesse atrapalhar a chegada dos trabalhadores e prejudicar o funcionamento das duas empresas.
De acordo com Marcelo Barbosa, presidente do Sindicato do Rodoviários, mais uma vez a categoria precisou mostrar força para conseguir seu objetivo.
- Ficamos indignados com a primeira proposta feita pelas empresas e foi preciso decidir pela greve para que viesse uma nova rodada de negociações. Graças a Deus saímos com um resultado positivo e os trabalhadores podendo se sentir valorizados -, encerrou Barbosa.
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