Nem o tempo fechado e chuvoso impediu os turistas de desembarcarem na Ilha Grande Foto: Divulgação /AIG CVB
A expectativa para a chegada desses turistas era grande, pois eles movimentam a economia do município com uma média de gastos de R$ 581,35 por pessoa, de acordo com a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (CLIA Brasil).
O presidente do Angra e Ilha Grande Convention & Visitors Bureau (AIG CVB), Marc Olichon, afirma que a expectativa dos empresários locais é que o consumo médio seja de até R$ 300,00. Como espera receber mais de 30 mil pessoas na temporada, o valor movimentado nestas operações pode superar R$ 10 milhões.
- O público de navios tem que ser muito bem recebido. São visitantes em potencial para um retorno em estadia mais longa, além de fazerem excelente promoção do destino. A dinâmica deste turista deve ser muito bem conduzida -, explica Marc.
Além dos gastos com passeios, alimentação e presentes, os turistas ainda pagam uma taxa de desembarque de R$12,19 à Fundação de Turismo de Angra dos Reis (TurisAngra), que estima arrecadar pouco mais de R$ 1 milhão com o tributo nesta temporada.
- Os passageiros dos navios de turismo são muito bem-vindos em nossa cidade. Além de conhecerem os nossos atrativos e planejarem um retorno no futuro, movimentam a economia de Angra dos Reis – afirma o presidente da TurisAngra.
Para o Angra e Ilha Grande Convention & Visitors Bureau (AIG CVB), a cidade será um dos destinos mais visitados do país no verão e a abertura da temporada de navios é uma excelente oportunidade para apresentar Angra como destino acolhedor e atento às novas normas do pós-pandemia.
- Nossa expectativa pela volta dos navios era grande. O Convention e as autoridades de saúde da cidade se empenharam para cumprir todas as orientações que o momento exige. Angra dos Reis e a Ilha Grande são destinos seguros para os visitantes -, acredita Marc.
Estão previstas 29 paradas em Angra à partir deste mês até abril de 2022, sendo 28 na Vila do Abraão, na Ilha Grande, e uma no Centro, agendada para domingo (21). Segundo o Convention, a demanda no Centro ainda é menor por causa de restrições de estrutura adequadas para receber a quantidade grande de passageiros que costuma desembarcar.
As viagens de cruzeiro marítimo ficaram suspensas por mais de um ano e meio devido à pandemia e foram retomadas no início deste mês. Entre os protocolos determinados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão a ocupação máxima de 75% da capacidade do navio, uso obrigatório de máscaras, vacinação completa obrigatória para hóspedes e tripulantes e testagem antes do embarque.
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