Os produtos produzidos na zona rural de Angra prometem deixar as refeições nas escolas ainda mais gostosas Foto: Divulgação

Angra dos Reis – As escolas municipais da cidade passarão a oferecer aos alunos a partir de segunda-feira (14), alimentos da agricultura familiar durante o horário do recreio. A intenção é proporcionar uma alimentação mais saudável aos alunos.
Sessenta e cinco produtores do município ingressaram no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e vão fornecer os alimentos para a secretaria municipal de Educação. Com isso, vão ajudar a promover hábitos alimentares saudáveis e melhorar o aprendizado do aluno.
Itens como abobrinha, aipim, banana prata, banana passa, batata doce, couve, palmito e inhame, todos produzidos por agricultores do município, serão incorporados ao cardápio escolar.
Segundo a nutricionista do PNAE, Priscila Olivares, as refeições passarão a ser ainda mais saudáveis, com maior concentração de fibras, carboidratos, entre outros nutrientes.
- Com esses alimentos aumentamos o ganho nutricional dos alunos, refletindo na qualidade do aprendizado -, ressaltou a nutricionista, explicando que cada grupo de alimento é cuidadosamente preparado e servido ao aluno de uma forma bem atrativa e saborosa.
- Utilizamos a couve no arroz, para ficar colorido e ainda mais saudável. Já o inhame e a batata utilizamos para fazer pães mais saudáveis e nutritivos para creche, enfim, o cardápio é muito bem pensado para os alunos e suas faixas etárias -, completou.
Cultura
Outro ganho da agricultura familiar nas refeições dos alunos é a valorização da cultura alimentar local. No caso de Angra dos Reis, cujo o foco é a produção de banana, aipim e batata doce, os alunos são incentivados a prestigiarem a cultura de produção local após experimentar os alimentos na alimentação escolar.
O secretário de Educação, Juventude e Inovação, Paulo Fortunato, lembra que o programa do Ministério da Educação incentiva a economia do município, gerando trabalho e renda para produtores rurais.
- Além de garantirmos uma alimentação mais saudável, incentivamos o homem do campo a produzir cada vez mais alimentos de qualidade. E mais: geramos empregos à medida que as produções são ampliadas, fixando o agricultor em sua terra, que se torna cada vez mais valorizada, combatendo a pobreza rural -, ressaltou Fortunato.