O prefeito de Angra, Fernando Jordão, falou sobre o processo contra a Enel durante reunião de seu secretariado Wagner Gusmão
A ação expõe a ineficiência dos serviços prestados à cidade diante das fortes chuvas que assolaram o município entre domingo (20) e segunda-feira (21), com um acumulado de aproximadamente 311mm em 24 horas.
Deslizamentos e quedas de árvores ocasionaram danos à rede de energia elétrica com a interrupção da distribuição. Moradores de várias comunidades ficaram sem energia elétrica por mais de 48 horas e algumas ainda se encontram sem o fornecimento.
- Nosso objetivo é que a Enel dê uma resposta mais rápida a Angra dos Reis. Muitas vezes temos estradas fechadas por barreiras e não podemos fazer a desobstrução em função das linhas que ainda estão com energia. A Enel tem que colocar suas equipes para trabalhar junto com as nossas -, reclamou o prefeito Fernando Jordão.
Além disso, a prefeitura não consegue remover resíduos de deslizamento e árvores na Estrada do Contorno, por não contar com a colaboração da Enel para a interrupção temporária da distribuição da energia elétrica no local.
Entre as localidades afetadas pela falta de uma resposta imediata da Enel estão Estrada do Contorno, Belém, Frade, Água Santa, Caputera, Ribeira, Campo Belo, no Continente. Na Ilha Grande, Praia Vermelha, Praia de Araçatiba e Vila do Abraão estão com problemas no fornecimento de energia.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.