Profissionais também receberam orientações sobre varicela e rubéolaPaulo Dimas/CCS PMBM
“Essa capacitação está sendo feita para os médicos da nossa rede de Atenção Básica. Dessa forma, nós orientamos a equipe da linha de frente sobre como fazer o primeiro atendimento aos casos suspeitos de monkeypox e encaminhá-los para a realização de exames. Se for um caso suspeito, ele será investigado”, informou Juliana.
Atualmente Barra Mansa possui apenas um caso confirmado. O morador com diagnóstico positivo encontra-se em isolamento, recebendo acompanhamento da equipe de Vigilância em Saúde. Os demais que já fizeram exame permanecem em isolamento aguardando confirmação.
A OMS considera que passa a ser considerado um caso suspeito qualquer pessoa, de qualquer idade, que apresente pústulas (bolhas) na pele de forma aguda e inexplicável e esteja em um país onde a varíola dos macacos não é endêmica. Se este quadro for acompanhado por dor de cabeça, início de febre acima de 38,5°C, linfonodos inchados, dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza profunda, é necessário fazer exame para confirmar ou descartar a doença. As amostras colhidas em pacientes de Barra Mansa são enviadas para o LACEN (Laboratório Central Noel Nutels), no Rio de Janeiro.
“Se o paciente tiver com algum dos sintomas ele precisa procurar a unidade de saúde mais próxima para ser avaliado. Se for um caso suspeito, ele precisa ficar em isolamento até sair o resultado, que demora em torno de 7 a 10 dias. A demora acontece por conta da grande procura de todo o Estado, mesmo que nossa região tenha poucos casos”, explicou a coordenadora da Vigilância em Saúde. A secretaria de Saúde de Barra Mansa informou também que, como no restante do país, ainda não há um calendário de vacinação previsto para a varíola dos macacos.
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