Constantes mudanças tecnológicas nos aparelhos são responsáveis pelo expressivo aumento do lixo eletrônicoFelipe Vieira/CCS PMBM
Todo o material será encaminhado para uma empresa de São José dos Campos (SP) para destinação correta. Conforme explicou Anderson Ferreira de Oliveira, do Rotary, o lixo eletrônico será destruído e segregado para ser transformado em matéria prima em outras linhas de produção. “Muitos componentes retornam à cadeia produtiva para a fabricação de novos produtos. Porém, o processo exige um controle de tecnologia de ponta e segurança”, detalhou.
O descarte de maneira adequada do lixo eletrônico evita a contaminação do solo e do lençol freático. É o que explica o responsável pela Coordenação da Coleta Seletiva do Saae, Sérgio Antônio da Silva, e o gerente de resíduos sólidos da Secretaria de Meio Ambiente, Giovane Mendes. “As pilhas, baterias e equipamentos eletroeletrônicos são objetos compostos por elementos químicos — como chumbo, lítio, mercúrio e prata, que quando descartados sem os devidos cuidados contaminam o solo e a água, desencadeando uma série de conseqüências, entre elas, maior quantidade de produtos químicos para o tratamento da água. Estudos apontam, inclusive, que os metais pesados podem ocasionar o câncer. Precisamos nos manter atentos”, alertam.
As constantes mudanças tecnológicas, principalmente de computadores e celulares, são responsáveis pelo expressivo crescimento do lixo eletrônico. Especialistas apontam que cerca de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico são jogados fora pela população mundial anualmente.
A ação também teve apoio da Aciap (Associação Comercial, Industrial, Agropastoril e Prestadora de Serviço, CoopCat (Cooperativa Mista de Catadores de Materiais Recicláveis) e a Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).
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