O Centro de Atenção Psicossocial promoveu na praça Eliaquim Batista um evento em alusão ao Janeiro Branco Rafael Barreto/PMBR

Belford Roxo - O mês de janeiro está acabando e com ele as campanhas de Saúde Mental e Hanseníase. Mas, em Belford Roxo as ações continuam o ano todo. Foi realizado, nesta sexta-feira (28/01), no Centro de Atendimento e Controle Epidemiológico (CACE), em Santa Maria, uma confraternização com os pacientes de hanseníase para terem acesso a mais informações sobre seus direitos e deveres. 
O município conta atualmente com 150 pacientes (entre novos e antigos) fazendo o tratamento da hanseníase, que dura em média um ano. Em alguns pacientes esse tempo pode se estender por mais tempo por causa de reações e sequelas. Qualquer unidade de saúde pode fazer encaminhamento de pacientes com sintomas de doença para os quatro pontos especializados: CACE, Policlínica Neuza Brizola, Policlínica Heliópolis e Programa de Saúde da Família (PSF) do Parque São José.
A coordenadora do Programa de Controle a Hanseníase, Marineia de Souza, destacou que o tratamento da doença dura em média um ano - Rafael Barreto / PMBR
A coordenadora do Programa de Controle a Hanseníase, Marineia de Souza, destacou que o tratamento da doença dura em média um anoRafael Barreto / PMBR
Membro da Sociedade Brasileira de Hansenologia e coordenadora do Programa de Controle a Hanseníase de Belford Roxo, Marineia de Souza Moreira explicou que o mês de janeiro está instituído no Brasil para divulgação dos sinais e sintomas da doença. “Nos últimos dois anos houve uma queda de diagnóstico em função da COVID-19, devido à diminuição ao acesso do paciente aos serviços. Hoje estamos realizando várias atividades. Na Policlínica de Santa Maria fizemos palestras também. Em nossas ações falamos sobre os preconceitos e o isolamento que eles provocam, sintomas e como se transmite a doença. O diagnóstico é simples e pode ser feito na unidade de saúde, onde o tratamento é gratuito”, informou Marineia.