Além da prisão preventiva, os policiais federais apreenderam diversos documentos de identidade, CPFs, certidões de óbito e de nascimento, cartões magnéticos, impressoras, chips, celulares, notebook, pen drives, scanner e outros instrumentos que serviam à falsificaçãoDivulgação / Polícia Federal

Belford Roxo - No fim da tarde desta quinta-feira (19/05), a Polícia Federal deflagrou a Operação Mística, com o objetivo de desarticular esquema criminoso de fraudes contra o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), na Baixada Fluminense. Na ação, os policiais federais cumpriram mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão na residência de um homem, de 60 anos, em Belford Roxo, expedido pela 4ª Vara Federal de São João de Meriti/RJ, que também determinou a suspensão cautelar dos benefícios previdenciários identificados como objeto de fraude.
A investigação, iniciada em 2020, aponta que o preso usava documentos falsos para dar entrada em benefícios do INSS. Além da prisão preventiva, os policiais federais apreenderam diversos documentos de identidade, CPFs, certidões de óbito e de nascimento, cartões magnéticos, impressoras, chips, celulares, notebook, pen drives, scanner e outros instrumentos que serviam à falsificação.
A Polícia Federal prendeu o homem em Belford Roxo - Divulgação / Polícia Federal
A Polícia Federal prendeu o homem em Belford RoxoDivulgação / Polícia Federal
De acordo com o INSS, identifica-se a existência de pelo menos 30 benefícios fraudulentos, dentre os quais destacam-se pensões por morte e benefícios assistenciais ao idoso, com prejuízo estimado de cerca de meio milhão de reais.
O investigado responderá pelos crimes de falsificação de documento público (art. 297 do CP), uso de documento público falso (art. 304, CP), receptação de documentos provenientes de furto e roubo (art. 180 do CP), petrechos de falsificação (art. 294, CP) e estelionato previdenciário (art. 171, §3º do CP).
O nome Mística faz referência à personagem do universo X-Men, que se tornou mestre em criar novas identidades e mentir para garantir sua sobrevivência, transformando-se em outra pessoa para enganar e alcançar os seus objetivos espúrios. Enquadra-se nas condutas criminosas praticadas pelo investigado.
A identidade do preso ainda não foi revelada.