A população está sendo alertada a economizar água, até que a situação seja normalizada Foto Ascom/Divulgação
A orientação é feita por meio da Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Recursos Hídricos e a de Segurança Pública e Defesa Civil: “a situação é mais crítica nos distritos, que necessitam de abastecimento por caminhão pipa; muitos produtores já perderam animais devido à escassez de pasto e de forragem”, apontam.
Pastagens e até mesmo alternativas de alimentação estão comprometidas; a situação é considerada preocupante e já atinge a produção de leite que, segundo cooperativas, associações e laticínios da região, a queda é considerável; também na cafeicultura a probabilidade é de que a próxima safra seja afetada.
O secretário de Meio Ambiente, Maurício Zanon, explica: “as queimadas e a escassez de pastos e forragem em todo o Sul do Espírito Santo, na Zona da Mata mineira e no Norte/Noroeste fluminense nos deixam sem alternativas para amenizar os prejuízos”.
“A estiagem é um fenômeno climático causado pela insuficiência de chuva numa determinada região por um período de tempo maior do que o normal”, acrescenta Zanon, pontuando: “existe diferença entre estiagem e seca; a primeira acontece num intervalo de tempo determinado, já a segunda é permanente”.
O secretário ressalta que a cana-de-açúcar, que seria uma alternativa para alimentar o gado, já foi utilizada pela maioria dos produtores e os estoques estão no fim”; Zenon adianta que o governo municipal está buscando medidas de enfrentamento da situação.
As investidas são feitas junto ao Estado pelo prefeito Paulo Sérgio Cyrillo; ele está recorrendo à EMATER-RIO, Instituto Federal Fluminense (IFF), Defesa Agropecuária PESAGRO e outros órgãos em busca de apoio ao produtor durante a fase crítica da estiagem.
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