Os produtos colhidos através do projeto são utilizados na alimentação dos próprios pacientes do CAPS Foto Ascom/Divulgação
Também estão integrados, como parceiros, a Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Recursos Hídricos e o Instituto Federal Fluminense (IFF); a implantação aconteceu no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e vem sendo acompanhado pelos técnicos dos órgãos envolvidos.
Os tratos culturais, como, plantio, adubação, regas, são de responsabilidade dos pacientes do CAPS. A secretária de Saúde, Márcia Azevedo, explica que a Hortoterapia é uma forma de terapia ocupacional e social, contribuindo para a inclusão e reinserção social de alguns tipos de pacientes.
"A horticultura terapêutica é um processo que utiliza atividades relacionadas à agricultura, que propiciam uma melhoria no bem-estar do participante através do seu envolvimento com a atividade e com outras pessoas”, diz a secretária, resumindo: “trata-se de um processo ativo, que deve ocorrer dentro de um plano de tratamento estabelecido, em que o próprio processo é considerado uma atividade terapêutica, e não seu produto final".
Pelos critérios do projeto, a equipe do CAPS realiza o acompanhamento diariamente, com o objetivo de analisar o desenvolvimento mental, emocional e físico dos usuários: “este projeto foi muito almejado não só para o aproveitamento do espaço como forma de terapia, mas também para produzir alimentos, que complementam a alimentação dos pacientes”, assinala Márcia Azevedo.
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