Rio - Um homem, suspeito de ser integrante do "Escritório do Crime", foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na noite de segunda-feira (30). A abordagem aconteceu na Rodovia Rio-Teresópolis (BR-116), em Guapimirim, na Baixada Fluminense. Trata-se de Alex Batista dos Santos.
Após informação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) sobre um foragido da Justiça, policiais abordaram um carro, com um homem que estava acompanhado de sua esposa, na descida da Serra dos Órgãos, que seguia sentido Rio de Janeiro. A equipe da PRF constatou que o passageiro do veículo possuía mandado de prisão por homicídio.
Segundo o Gaeco/MPRJ, existem indícios de que ele integra a milícia da comunidade Rio das Pedras na Zona Oeste do Rio de Janeiro, grupo conhecido como o "Escritório do Crime".
A ocorrência foi encaminhada para à 60ªDP (Campos Elíseos).
Segundo o Gaeco/MPRJ, existem indícios de que ele integra a milícia da comunidade Rio das Pedras na Zona Oeste do Rio de Janeiro, grupo conhecido como o "Escritório do Crime".
A ocorrência foi encaminhada para à 60ªDP (Campos Elíseos).
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Alex é apontado como autor do disparo que matou Wiliam Silva Jhonnatan Palhera, em 16 de setembro de 2018. Wiliam morreu quando fechava sua loja em Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio. Segundo a denúncia, Alex dava cobertura a Geraldo Alves Mascarenhas, homem de confiança de Maurício Silva da Costa, o Maurição, um dos chefes da quadrilha preso em janeiro deste ano.
Geraldo foi preso pela Polícia Civil do Ceará no dia 25 de setembro. Conhecido como 'Pirata', ele é um dos réus da Operação Intocáveis, que investiga a milícia do Rio das Pedras, e natural do Estado do Ceará.
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'Escritório do crime'
O grupo chamado 'Escritório do Crime' é formado por policiais e ex-policiais milicianos contratados para matar. O grupo foi apontado como executor da vereadora Marielle Franco. Além de Ronnie Lessa e Queiroz, fazem parte do bando o ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, que seria um dos fundadores do 'Escritório do Crime'. Ele está foragido. Lessa é apontado pela polícia como o autor dos 13 tiros que mataram a vereadora e Anderson.
