"Não consigo levar minha neta para brincar nas praças", diz avô de Cabo Frio Ludmila Lopes (RC24h)
A denúncia da vez é sobre a Praça Ayrton Senna, no Parque Central. Conhecida como “praça do Senninha”, o local, que, mesmo perigoso para crianças, já que há muito não vê qualquer revitalização, ainda é bastante frequentado. “Dentre as poucas opções, é uma das que ainda têm brinquedos”, pontuou o avô que fez o relato inicial.
O homem, que tem uma neta de dois anos, deixa, por muitas das vezes, de levá-la para o local recreativo, onde poderia se divertir com outras crianças, pela falta de investimento por parte da Prefeitura, segundo enfatiza. Em registros, ele aponta cadeiras de pedra quebradas, cercas danificadas – com pontas cortantes para cima -, falta de grama sintética e muito mais.
A comparação entre imagens antigas e atuais é estarrecedora. “Não parece o mesmo lugar. Pelo visto, uma das prioridades deste governo não é o lazer infantil”, conclui a mulher.
“A prefeitura de Cabo Frio informa que está em busca de parcerias com o governo do estado e a iniciativa privada para a revitalização da praças do município. As Secretarias Municipais de Obras e Serviços Públicos e de Planejamento e Desenvolvimento estão elaborando os projetos de reforma desses espaços, o que inclui Praça Ayrton Senna, no Parque Central. Devido à necessidade de parcerias, para a efetivação dos projetos, os mesmos ainda não possuem prazo para a concretização”.
Entretanto, uma das dúvidas da população é que o orçamento anual de Cabo Frio é de R$ 1,2 bilhão, podendo chegar a R$ 1,4 bi. “Não sobra quantia alguma para a revitalização das praças? É realmente necessária a parceria com iniciativas privadas?”, os denunciantes levantam a questão.
Por ora, cabe a essa mãe e avô – dentre outros responsáveis por crianças cabo-frienses – procurarem outro tipo de lazer para a criança. Ao que tudo indica, o problema, que não é atual, será adiado, assim como foi em 2021.
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